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Artigos-->COLETIVO -- 12/03/2005 - 16:00 (Luis Gonçalves) |
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Coletivo
Luís Gonçalves
Caminhos... É veia viva de vias nervosas. Nebulosas. Que levam suspiros de gotas humanas. Partidas.
Segue sempre em paz. Ignorada. Equivocada pelos passos que ecoam no solo. Perseguem com bom ânimo as retas. Repletas de idas e vindas.
Caminhos conjugais. Desiguais. Metas inconseqüentes. Renascente. Periódicos regulares de livres acesos. Retrocessos obscenos dos rótulos diários.
Orações dos percalços que perseguem a reta dos caminhos. Pergaminhos.
Lençóis manchados de nanquim. Tipo assim. Da cor do pecado que fulano e beltrano praticou. Amado. Veneno que percorre as veias. Mão única!
Seu ministro discute o agro-negócio. Fácil. Frango assado tipo exportação! De idas sem volta. Que revolta.
Pelas ruas de terras batidas. Sofridas. Afogadas em remendos com desvios de aceso. Possesso. Derivados de achados e perdidos. Quem dá mais?
Passos. Impulsos que navegam em sentido único. Na contra-mão do vento guia.
Caminhos e passos a passos. Repasso. Na estrada que é via da vida que vem e que vai. Com linhas tortas que divide. Subtrai.
Vida é como os pássaros que quando livres cantam. Encantam. Não abusam e não buscam a carona do acaso. São passageiros do céu. Cativos. Apenas vivem.
Caminhos... Estradas... Vias de amor e veias de sonhos. Que guardam o destino de quem partiu. Sem rastros. Encontrem o passo do meu bem.
Porque sei que ainda vive. Respira. Voa e canta como um pássaro. É vida. Que espera no ponto um ônibus que o traga de volta a mim.
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