Resumo: Enquanto os verdadeiros heróis brasileiros, que combateram o PC do B no Araguaia, são apresentados para escárnio público, guerrilheiros e terroristas de ontem recebem medalhas das Forças Armadas que anos se empenharam em destruir.
Destemido adversário da ditadura, o ex-deputado Eduardo Bomfim (PCdoB), atual nº 2 do ministério da Coordenação Política, ganhou esta semana a primeira honraria militar: a medalha do Mérito Santos Dumont, concedida pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Luiz Carlos Bueno.”
Relembrando: o PC do B implantou uma guerrilha na região do Araguaia, na década de 1960, para fazer do Brasil um país à imagem da comunista Albânia, então o mais luminoso “farol” para guerrilheiros como José Genoíno Neto. “A propósito, como relata Gorender em seu ‘Combate nas Trevas’ (pg. 207 e 208), ‘o PC do B, a partir de 1967, fixou à margem esquerda do Rio Araguaia um grupo de militantes com treinamento na China: Osvaldo Orlando da Costa (Osvaldão), João Carlos Haas Sobrinho, André Grabois, José Humberto Branca e Paulo Mendes Rodrigues. Paulatinamente, sobretudo a partir de 1970, chegaram outros militantes e o total atingiu 69, dispersos ao longo de um arco, estendido de Xambioá até Marabá’ ” (Del Nero Augusto, in “A Grande Mentira”, pg. 415 e 416). Isto significa que o PC do B traiu a nação brasileira, por tentar implantar em nosso País um regime criminoso, ateu e totalitário, sem nenhum vínculo com nossa cultura político-social-religiosa de base judaico-cristã.
Para felicidade do Brasil, que hoje poderia estar sendo infernizado pelas FARB no Araguaia, a exemplo da vizinha Colômbia e suas FARC, as Forças Armadas combateram com vigor os guerrilheiros comunistas, traidores que são apresentados por seus próprios nomes pelo coronel Madruga, um dos muitos esquecidos heróis brasileiros que então lutaram contra a peste vermelha:
“Por parte da guerrilha
a) Foram presos: Pedro Albuquerque Neto; Tereza Cristina de Albuquerque; Danilo Carneiro; Rioco Kaiano; José Genoíno Neto; Eduardo Monteiro Teixeira; Lourival Moura Paulino, pertencente a rede de apoio que se suicidou na prisão de Xambioá; Dower de Morais Cavalcante; Luzia Reis Ribeiro; Dagoberto Alves Costa; Regilena da Silva Carvalho; Glênio Fernandes Sá; Lúcia Regina de Souza Martins e Criméia Alice Schimit de Almeida que saiu da área com autorização da guerrilha, por estar grávida, e posteriormente foi presa em São Paulo.
b) Desertaram: Elza de Lima Monerat e João Amazonas de Souza Pedroso, ambos em 04 de abril de 1972; Angelo Arroio e Micheas Gomes de Almeida em meados de janeiro de 1974.
c) São dados como mortos em combate: Adriano Fonseca Fernandes Filho; André Grabois; Antônio Alfredo Pinto; Antônio Carlos Monteiro Teixeira; Antônio de Pádua Costa; Antônio Guilherme Ribeiro Ribas; Antônio Teodoro de Castro; Arildo Valadão; Áurea Elisa Pereira Valadão; Bergson Gurjão de Farias; Cilon Cunha Brum; Ciro Flávio Salazar de Almeida; Custódio Saraiva Neto; Daniel Ribeiro Callado; Demerval da Silva Pereira; Dinaelza Santana Coqueiro; Dinalva Conceição Oliveira Teixeira; Divino Ferreira de Souza; Elmo Corrêa; Francisco Manoel Chaves; Gilberto Olímpio Maria; Guilherme Gomes Lund; Helenira Rezende de Souza Nazareth; Hélio Luiz Navarro de Magalhães; Idalísio Soares Aranha Filho; Jaime Petit da Silva; Jana Moroni Barroso; João Bispo Ferreira Borges; João Carlos Haas Sobrinho; João Gualberto Calatroni; José Humberto Bronca; José Lima Piauhi Dourado; José Maurílio Patrício; José Toledo de Oliveira; Kleber Lemos da Silva; Líbero Giancarlo Castíglia; Lúcia Maria de Souza; Lúcio Petit da Silva; Luiz Renê Silveira e Silva; Luiza Augusta Garlipe; Manoel José Nurchis; Maria Célia Corrêa; Maria Lúcia Petit da Silva; Maurício Grabois; Miguel Pereira dos Santos; Nelson de Lima Piauhi Dourado; Oswaldo Orlando da Costa; Paulo Mendes Rodrigues; Paulo Roberto Teixeira Marques; Pedro Alexandrino de Oliveira; Rodolfo Carvalho Troiano; Rosalino Cruz Souza; Suely Yomiko Kaneyama; Telma Regina Cordeiro Corrêa; Tobias Pereira Junior; Uirassu de Assis Batista; Valquíria Afonso Costa e Vandick Reidner Pereira Coqueiro” (Aluísio Madruga de Moura e Souza, in “Guerrilha do Araguaia – Revanchismo”, pg. 165-66).
Ano passado, José Genoíno, antigo codinome “Geraldo”, recebeu a Medalha do Pacificador, que simboliza os atos pacifistas do patrono do Exército Brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias. Essas Medalhas, que deveriam ser doadas apenas a personalidades que tivessem prestado serviços relevantes ao Exército, hoje são atiradas ao ar, às pencas e com displicência, por nossos comandantes da Força Terrestre, e apanhadas pelos mais rápidos embusteiros que aparecem. O mesmo vem ocorrendo com os comandantes da Aeronáutica e da Marinha, que jogam medalhas a torto e direito, como se fossem confetes de carnaval.
Quais foram os relevantes serviços prestados pelos dois comunas ao Brasil, para merecerem tal honraria, se na época da guerra fria foram contra nossas Forças Armadas – i. é, contra o Brasil - e a favor do Movimento Comunista Internacional, financiado principalmente por Moscou, Pequim e Havana?
Quem foi o idiota que disse que o crime não compensa? Porque usar e propagar um símbolo criminoso como a foice e o martelo, que os dois deputados veneram até hoje, não passa de um incentivo ao crime, embora ainda não previsto em lei, como é o caso do uso de símbolos nazistas.
Moral da história: enquanto nossos verdadeiros heróis brasileiros, que combateram o PC do B no Araguaia, como os militares Aluísio Madruga e Sebastião Curió, são apresentados para escárnio público, guerrilheiros e terroristas de ontem recebem indenizações milionárias do erário e medalhas das Forças Armadas que anos atrás se empenharam em destruir. Caxias, Santos Dumont e Tamandaré, a cada ano, se revolvem em seus túmulos durante um enorme tempo, cada vez mais revoltados. Acho que já está passando da hora para eu devolver ao glorioso Exército Brasileiro a Medalha do Pacificador que recebi anos atrás.