Desde que passei a ter um interesse especial pelo estudo da condição humana e pela história das civilizações, deparei-me com um conceito repetido a exaustão e que em nada se aproxima da realidade histórica: o de que uma liderança política e social, orquestrada e comandada por mulheres ou especificamente por uma mulher, seria muito mais justa, coerente, inteligente e verdadeira do que as lideradas por homens, este comando seria partindo desta premissa muito mais humano e generoso para a espécie acelerando desta forma o processo evolutivo; para desmascarar este conceito falso e oportunista basta-nos repassar os fatos históricos que registram as ações das lideranças femininas que já ocorreram e que em nada se diferenciaram das de seus pares do sexo oposto, pois ao verificar com atenção os períodos de controle feminino, vê-se em todos os casos uma relação muito mais próxima da farsa e do dissídio do que da coerência e da fraternidade.
As mulheres que ocuparam posições de poder durante o decorrer da história foram tão gananciosas e cruéis quanto qualquer homem se não mais, elas mataram, roubaram, torturaram, declararam guerra, praticaram genocídios, desrespeitaram os direitos humanos e legais, de uma forma tão consciente e cruel que escreveram seus nomes na história com o sangue e com a miséria de seus povos e se não se igualaram em numero aos desmandos dos do gender masculino, foi em intensidade e em desapontamento que conseguiram superá-los.
Mulheres como: Nefertaire, Nefertite, Radipso e Cleópatra que dominaram o Egito e rivalizaram em crueldade com os Romanos, Lucrecia Borgia e seu maquiavelismo, todas as colonizadoras rainhas da Inglaterra Maria Antonieta e seus insensíveis brioches, Mata Hari e sua traição, Eva e Izabel Perón que enganaram o povo argentino, Eva Brown e sua conivência com a crueldade, Imelda Marcos e seus sapatos de fome , Benazir Butho e seu roubo de fundos do Paquistão, Margaret Thatcher a dama assassina, Winie Mandela a torturadora, Condoleessa Rice a hipócrita assexuada além de tantas anônimas porém igualmente cruéis devido a ocuparem posições de mando nos segundos escalões tanto do poder publico quanto no econômico, verdadeiras megeras desprovidas de humanidade que marcaram com ganância e sangue suas passagens pela formação da espécie humana, contribuindo apenas com a miséria e a indiferença para o desenvolvimento de seus concidadãos e de suas sociedades.
Assim, fica aqui o questionamento que tenta esclarecer e indicar que seja feita uma analise clara e coerente do individuo independente de gender, quando pleitear qualquer posição de mando ou quando o mesmo tiver de passar pelo crivo de agências reguladoras ou de qualquer tipo de avaliação de sua performance em sua área de ação; assim agindo evitaríamos que pulhas com vulvas como Roseana Sarney, Marta Suplicy, Rosangela Matheus e tantas outras do mesmo calibre perpetuem-se no poder meramente por serem do sexo feminino, o que na verdade não as difere como seres humanos de seus iguais do sexo masculino nem lhes dá preferência por terem os homens cometido tantos erros na condução dos interesses do grupo, haja visto que também elas foram capazes de demonstrar vileza e indiferença ante a fome a miséria e a desgraça dos menos afortunados independente do sexo que portam (ou não) .
Não quero com este artigo afirmar que as mulheres são incapazes de liderar sociedades, quero apenas deixar bem claro, que não são elas as salvadoras da espécie e detentoras da semente da moralidade, guardiãs da intelectualidade e únicas a poder mudar o estado de coisas, a verdade é que elas já em varias ocasiões tiveram sua oportunidade e em um grande numero de vezes fracassaram grotescamente e impuseram atrasos e crueldades dignas dos maiores trogloditas masculinos do planeta, assim sendo, o que temos de mudar não é o gender que lidera e sim a forma desprovida de coerência e caráter, que hoje não é patrimônio deste ou daquele sexo, é sim uma persistência da raça humana em perpetuar sua inépcia para construir um mundo melhor parta todos os que nele vivem, sejam homens ou mulheres.
OS. Ontem dia 4 /04 de 2005, faleceram mais dois pequeninos curumins de inanição. Quantos pequeninos ou quantos inocentes chacinados são necessários para valer um papa na dor da opinião publica ? Com estes já se somam 18 desde Janeiro e um sem numero de chacinados, com apenas dois condenados desde a chacina de Vigário Geral, Eldorado dos Carajás, Candelária e etc................................... Até quando seremos cúmplices silenciosos destas vergonhas sociais ? Onde esta a governadora fantoche do Rio de Janeiro e seu consorte impúbere que ainda não se pronunciaram sobre a chacina em Nova Iguaçu e Queimados ?