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Artigos-->Manifestações preconceituosas -- 21/04/2005 - 16:24 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
O nordestino é tratado no Sudeste como baiano,paraíba (em sentido pejorativo),"pau-de-arara"; menosprezado e agredido,às vezes,até fisicamente, com mais frequência em São Paulo,Capital.

No Rio,o pessoal é mais gozador,como há muitos anos,no Programa César de Alencar,na Rádio Nacional: o apresentador cearense(dizem que nortista bem sucedido por lá, se torna mais intolerante com os"conterrâneos"...); repetindo,o César chamou um rapaz do auditório e perguntou-lhe:"Você,é de onde?" Resposta: "Dö Maranhão." - Onde fica isso? Lá tem muito índio?"- Não, porque já morrereram Coelho Neto,Gonçalves Dias, Raimundo Correia,Humberto de Campos,etc. Mas, ainda estão vivos (na época), Viriato Correia,Mata Roma,Nascimento de Morais, etc.E o César de Alencar:"Rádio Nacional,Rio de Janeiro,Brasil -dá o prêmio ao maranhense!"

Quando trabalhei no Rio,li na coluna do já há muito falecido escritor Gustavo Corção, o artigo "Os clochard de Paris",em que ele diz que estes jogavam fora objetos ainda em boas condições de uso, como um sofá que ele viu na lixeira, etc.e tal e que os mendigos nordestinos das ruas do Rio de Janeiro,não tinham nem o que jogar fora e coisa e tal...

Então,fiz uma carta ao famoso escritor dizendo que, provavelmente, a maioria dos smiseráveis vistos nas ruas da Cidade Maravilhosa, fosse, mesmo,oriunda do Nordeste;mas,que,como para se chegar à condição de miserável há fatores os mais diversos,como o vício e a indolência,seria possível que uma pesquisa indicasse um grande número de excluídos (para usar um termo atual) do próprio Sudeste,Sul e Centro-Oeste. E ele se lembrasse de Estocolmo,Londres,Moscou, etc.onde,também existe o problema, que é universal...

"Seu" Corção morreu e não teve a humildade de responder a este nordestino!

Naquele tempo,comentamos a opinião do referido escritor e alguns colegas apoiaram a nossa posição, enquanto outros (mais por gozação!)disseram que ele tinha razão e houve quem dissesse que o autor destas linhas parecia com o mendigo conhecido por "Me dá um dinheiro aí",que virou marchinha de Carnaval,e,anos depois,apareceu boiando no Rio da Guarda,com dezenas de companheiros(as),devido a uma"limpeza da cidade" promovida pelo governo Carlos Lacerda, com a

participação de sua secretária Sandra Cavalcanti (não sei de parentesco dela com o alagoano Tenório,da "Lurdinhä").

Mas, que, a exemplo dele, mandou muita gente

"desta para a melhor", lá isto mandou mesmo!
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