Usina de Letras
Usina de Letras
17 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63231 )
Cartas ( 21349)
Contos (13301)
Cordel (10360)
Crônicas (22579)
Discursos (3248)
Ensaios - (10681)
Erótico (13592)
Frases (51755)
Humor (20177)
Infantil (5602)
Infanto Juvenil (4948)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141310)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1966)
Textos Religiosos/Sermões (6355)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Sobre isso e aquilo - ética -- 25/04/2005 - 17:36 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Sempre é bom lembrar de um bom texto para se construir outro, embora haja similaridade de conceitos que possam levar o leitor a pensar na tentativa do segundo escritor a estar bajulando o primeiro ou cita-lo apenas para espargir um pouco de intelectualidade sobre suas letras.

Quero citar não em sua plenitude um texto em que o jornalista Edson Lustosa explorava a natureza do probo e do ímprobo, seres estes que têm entre suas características a antítese como marca preponderante.

Já dizia Lustosa que o probo, em função de sua retidão, era incapaz de arquitetar pensamentos e atitudes que pudessem trazer prejuízo a outrem, ainda que em situações bastante adversas.

O ímprobo, ser incapaz de viver sem ver no próximo uma oportunidade de investimento, procura, por que é de sua natureza predadora, estimular o semelhante a ter um comportamento adequado aos seus propósitos, e, quando conveniente lhe parece, arma o bote e ataca, tal qual um réptil sibilino se arremessa em direção a sua presa.

Ora, mas como condenar o ímprobo por sua atitude se é próprio de sua natureza? Afinal não dizem os criacionistas que os anjos caídos nunca tiveram realmente a harmonia com o Todo Poderoso? Então por que se surpreender com o bote da serpente diante do ninho descuidado de uma genitora ausente? Não há surpresa, simplesmente o fato acontece por ser esperado, cronometricamente possível, dentro das possibilidades matemáticas plausíveis e imutáveis da natureza ontológica do ímprobo, ser corruptível e corrupto em todas as instâncias.

O probo, palavra que estimula rimar bobo, também alternando com honesto, não tem a capacidade de se tornar ímprobo, por recusar o convite fácil, a possibilidade de estar bem consigo, ainda que esta mudança de posição possa trazer conforto, alento, tranqüilidade aparente.

Tornando-se irredutível em sua natureza não violável o probo jaz em plena harmonia entrópica, observando a reação exotérmica produzida pelo liberar explosivo da existência maligna do ímprobo, que em seus movimentos vitais causa a incandescência das virtudes e a corroboração das existências, normalmente em troca dos paliativos e assentamentos duvidosos sobre dunas do deserto existencial, fugindo da consciência plena que rege os destinos dos simples mortais.

A divagação do Edson levou-me a questionar quem seriam os ímprobos em os probos no ano de 1998, mas como eram coisas do velho século, deixei de perguntar-lhe o que seria todo o texto. Achei oportuno lembrar alguns de seus conceitos por estes dias. Afinal nada muda por aqui, planeta onde esperança é melhor do que ação.

O texto do Edson ultrapassa as datas, sendo adequado por todos os tempos.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui