Vez por outra somos surpreendidos pela frase: "Quanto mais o homem se aproxima da ciência, mais se afasta de Deus." De certa forma é verdade, pois cada avanço do homem no campo do conhecimento científico, é mais um passo dado em direção a uma espécie de "automatizção humana". O ser humano vai, aos poucos, se transformando numa máquina programada para cumprir deveres, regras, ordens, sem capacidade de agir por conta própria e, o que é pior, desprovida de sentimentos. Isso nos distancia da nossa própria natureza. Nos distancia da Natureza e, por conseqüência, de Deus.
Atualmente, vivemos num mundo bastante evoluído - se é que podemos chamá-lo assim -. A teconologia obtida nas últimas décadas é algo quase mágico. Há séculos atrás, quem poderia imaginar que um simples cubo preto poderia trazer-nos imagens provenientes dos quatro cantos do mundo em questão de segundos? Ou que uma pessoa tão mortal quanto nós poderia tocar a Lua dos poetas com seus próprios dedos? A tecnologia e o conhecimento da raça humana evoluíram bastante, é bem verdade. Entretanto, os valores morais e éticos entraram na "contra-mão". Tomando um rumo totalmente oposto. Prova de que conhecimento e sabedoria não são, necessariamente, a mesma coisa.
Enquanto se descobre cada vez mais inteligente e criativo, mais o ser humano ignora conceitos e atos simples, como o amor ao próximo, o respeito às diferenças e a solidariedade. Parece preferir dar ênfase ao ódio, à ganância e ao individualismo, desprezando a idéia de conjunto, comprometendo, desta forma, o bom funcionamento deste grande organismo chamado Terra.
Rejeitando seus valores e sentimentos mais nobres, o homem deixa de viver para tão somente existir, tansformando a Vida numa árdua passagem pela Terra. Num árduo esforço de respirar.