Quando você tirar os pés do pântano, quando os seus braços estiverem livres dos espinhos e do cipoal, quando as suas pernas estiverem livres para correr no campo aberto, quando os seus olhos puderem descobrir o céu aberto, escampo, azul, sereno, quando a sua vida sair do purgatório onde você mergulhou por sua própria vontade, mas tanto quer sair e não consegue, aí, então você verá que umas poucas pessoas acompanharam aflitas e impacientes a sua via crucis, desejosas de que você saísse tão ileso quanto posasível.
O poeta, certa feita,disse que o sofrimento é o mais saboroso vinho...não sei, não sai não, pode ser na medida em que ele depura o nosso ser, derrama pelo íntimo da nossa alma um bálsamo que nos alivia e nos torna mais humanos.
Estou aguardando o reultado das suas andanças por páramos tão remotos, por lugares tão escusos, por páramos de desesperança e de sacrfício.
Mas, das suas dores sou muito desconfiado, da sua bondade jamais tive uma só prova, da sua regeneração em tenho tudo para desacreditar.