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Artigos-->MilAzul + Crasso + Geraldo... À lupa de Torre da Guia -- 27/05/2005 - 23:22 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




993300>Marco Crasso foi um dos homens mais ricos de Roma, membro influente das ordens equestres, que fez grande fortuna com o dealbar das técnicas do investimento. De qualquer maneira, ele desejou sobretudo e ardentemente a glória militar, tendo sido um comandante competente que, embora com altas ambições políticas, reconhecia quanto era difícil atingir a plenitude do poder político, desiderato que passava obrigatoriamente pela concretização de significativos empreendimentos militares.



Sobre o fim do ano 70, Crasso encontrou enfim a sua oportunidade. Um escravo adestrado na escola de gladiadores, Spartaco, encabeçou uma rebelião, face à qual as guarnições militares locais se mostraram desde logo incapazes de se opor. Crasso veio a constituir então o derradeiro recurso para derrotar Spartaco e matá-lo, advindo por esse feito consagrado herói de guerra e salvador de Roma, logrando finalmente o sonho que desde sempre acalentou.



Sentiu-se assim pronto para operar a escalada ao poder político e, por aí, logo adiante, colocar-se na situação de desencadear o célebre "erro crasso", e isto após a "violência crassa" que lhe abriu as portas da história universal.



A dado passo do seu livro "O abraço de Némesis", na página 37, Steven Saylor, investindo-se nas meditações do cidadão Gordiano à época de Marco Crasso, escreve:



0000ff>"É curioso que um homem possa viajar em diversos navios ao longo da sua vida, sem nunca se preocupar com a oculta energia motora que os faz mover, mas é assim que muitas pessoas vivem a sua vida todos os dias. Os homens comem, vestem-se e tratam dos seus assuntos, sem nunca pensarem no suor de todos os escravos que trabalham para moer o trigo, tecer os tecidos e pavimentar as estradas. Não raciocinam em todas essas coisas como não pensam sequer no sangue que lhes aquece o corpo ou no muco que lhes aconchega o cérebro."



Que lindo, professora MilAzul. Seu debate com Geraldo está para já, essencialmente, gerando aprendizado e desenvolvimento intelectual. Ao contemplá-lo, por minha parte, considero apenas que talvez se torne necessário baixar um pouquinho a chama para que o pavio não se inflame demasiado e, por ambição literária das partes, ecluda de sopetão o "erro crasso" e a luz se fine.



Saravá



António Torre da Guia

O Lusineiro

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