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Artigos-->Portugal de Luto = A morte ceifa naturalmente... -- 13/06/2005 - 13:57 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


993300>Nas 48 horas dos dias 12 e 13 Junho de 2005, as infaustas notícias, na rádio e na televisão, surgiram sucessivamente. Primeiro, numa piscina de um irmão, que utilizava para se activar e recuperar fisicamente, Vasco Gonçalves desfaleceu na água e afogou-se. Logo adiante, vítima de doença prolongada, Álvaro Cunhal também terminou os seus dias. Na calma madrugada de hoje, por volta das 03h00, outrossim o coração de Eugénio Andrade deixou de pulsar. Assim, num ápice, três lídimas figuras da actual sociedade portuguesa passaram ao trono da memória e da história de Portugal, num momento de grave crise económica e desânimo social.



Sobre o currículo de cada uma destas personalidades, quem mais quiser saber e inteirar-se, bastará tão só inserir os respectivos nomes na Internet e logrará informação variadíssima. Neste desagradável ensejo, deixo à Usina um poemeto de Eugénio de Andrade.



A ROSA E O MAR



Eu gostaria ainda de falar

da rosa brava e do mar.

A rosa é tão delicada,

o mar tão impetuoso,

que não sei como os juntar

e convidar para o chá

na casa breve do poema.

O melhor é não falar:

sorrir-lhes só da janela...



Eugénio de Andrade



Ó SE SERVISSE...



Inexorável... A hora de ir chega

Para uns... Infelizmente carregada de medo

Para outros... Benigna e amiga... Suavemente

Anunciada que seja ou de repente

A sua badalada ecoa em todos nós

E no desfio de algumas horas adiante

Não serve para nada... Ó se servisse !...



António Torre da Guia

O Lusineiro



Som = De Tomaso Albioni "Adagio"





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