Vale a pena ser honesto no Brasil? Esta foi uma pergunta que escutei hoje numa pesquisa, agora no meio de todo esse burburinho da CPI dos Correios e o tal do Mensalão. Nesta pesquisa, a maioria das pessoas disseram que não vale a pena.
Não estou aqui para apenas falar sobre os corruptos do País, nem para falar que em toda minha existência, nunca vi tanta lama jogada no ventilador de várias hélices. O mau cheiro exala por todo o espaço. Máscaras que caem apesar dos fatídicos “nãos”.
Estou escrevendo apenas para dar a minha receita para o final do enredo deste filme de horror, e isto também nada tem haver com pensamentos poéticos ou utópicos. Se ninguém consegue percebe que o crime não compensa, isso não é motivo para que eu deixe de ser taxativa no meu pensamento: Honestidade é a base da vitória. Vitória sem disfarces. Vitória inteira e firme.
Nada como dormir e acordar com a certeza do dever cumprido. Dos compromissos honrados, sem precisar fazer discursos pré-moldados e presumíveis. Como será que pessoas assim encaram-se no espelho? Sua face de fora ou sua face de dentro? Uma face é aquela que se mostra publicamente, e a outra; a que depois de um banho olha-se sem pinturas.
Muito complicado; acho mais fácil ser honesto. Ninguém batendo na minha porta com cobranças ou tendo que vender minha alma para o Diabo pra me sair de uma situação que desencadeará em outra situação que se tornará uma bola de nevem que se aquecida, deságua: Tsunami.
Vale a pena ser honesto, com a cabeça erguida. Vale sim! Não adianta tentar achar que o “seu” golpe é o perfeito. Não existem golpes perfeitos assim como não existem crimes perfeitos.
Se temos inteligência para destruir porque então não passamos a usar a inteligência da preservação do nosso meio ambiente de dentro e de fora. Da vida, que nos doa abundantemente sua terra e frutos gratuitos. Ela nos cobra?
A cobrança da desonestidade é um preço alto demais; monstros devoram monstros. Batalha de Gigantes sem fins lucrativos (para nós, claro) nem educativos. Sodoma e Gomorra.
Sodoma e Gomorra...é...quem sabe estaremos em plena ressurreição dos séculos e tudo torne-se pó. Pó? Usando uma palavra mais sensata – não gosto muito dessa palavra pó por aqui; pois pó também faz parte do sujo, mas isso é uma outra história que por enquanto não cabe nesta Inquisição -, tudo torne-se “fogo” e queime.
Queime com incenso e mirra no Altar dos sacrifícios. É isto que gostaria que acontecesse. Queime-se o mal e a sua raiz. É difícil? É. Mas...confio que os olhos e ouvidos da justiça Divina - porque a dos homens são vãs e falsas – haverá de resplandecer.
Inquisição na CPI! Queime-se os bruxos ou a maldição continua.
Honestidade? Sempre. Vitória também; justiça, antes de tudo. Justiça!