 ffffff>1 - A Internet, espécie de ilustre "desconhecido-conhecidíssimo" elemento de comunicação - a maioria dos seus utilizadores não aquilatou ainda a preciosa possibilidade que se coloca ao dispor do seu raciocínio - é neste exacto momento o mais válido, cómodo e económico meio que os indivíduos possuem para estar - virtualmente, claro - em qualquer ponto do mundo, independentemente da diversificada utilidade que ainda e cada vez mais disponibiliza.
2 - É difícil comunicar?... É... É muitíssimo difícil fazermo-nos entender, e mais difícil se torna o desiderato quanto mais a audiência se alarga. Desde logo começa a deparar-se-nos a famigerada "Torre da Babel", a confusão e toda a profusa escala que aglutina globalmente o paraxoxal jogo "da-virtude-e-do-defeito" em que a humanidade incontornavelmente tem de viver.
Para bem enunciar e dar claro exemplo sobre o óbice que permanece, cito um dos maiores mestres da comunicação natural, Santo António, que se serviu do célebre "sermão aos peixes" para fazer-se ouvir deslumbrantemente pelos preconceituosos cépticos do seu tempo.
3. - Hodiernamente, sobrecarregados de intensíssimas e impositivas comunicação e publicidade, os cidadãos sobrecarregam também os seus recipientes de lixo com mãos-cheias de papelinhos e papelões, que outrora, se existissem, dariam sem dúvida magníficos adornos, pelo menos...
Quem dos utentes internautas escapará à sistemática metralha internética do seu e-mail, numa catadupa de opções que lhe oferece "tudo-e-nada", inclusive chegando ao desplante de propor a venda, por "dois-reais-de-mel-coado", de uma linda mulher, ou de um lindo homem, e ainda por cima cheios de dinheiro?
4. - Em conclusão e para bem dar à luz a mensagem que pretendo transmitir à Usina, no que concerne aos
"aos tristes bons de ideia e de tecla" que são muito pouco lidos e solicitados: há sobretudo que implementar uma boa rede de "linkagem", o que dá sem dúvida aturado trabalho e requer uma infinita dose de persistente paciência.
Não se diga pois que os intelectuais medíocres, que bem se fazem divulgar, não têm algo de meritória habilidade para brilharem no meio da confusão e, claro, operarem mais confusão ainda !... Em lugar de lhes dar olhos e perder precioso tempo a replicar com tais exemplares - o que lhes dá maior audiência ainda - pela via assaz positiva, o melhor será fazer como eles. |