 ffffff>Concluídos os primeiros 100 dias da eleita governação de José Sócrates, não sei que ilactivo balanço tira o Sr. Presidente da Républica, após ter emendado o soneto, da actualidade política que se depara aos portugueses. Todavia e claramente, entre aqueles que concorreram para a maioria absoluta nunca dantes alcançada pelo PS, a frustação, porque o Governo inverteu por completo o que prometeu antes do voto, provoca muito séria e indignada repulsa. Quem é que não se sente ludibriado na sua aspiração eleitoral?
Medidas óbvias?...
Reduzir o Parlamento para metade dos seus elementos. Então não se vê de olhos fechados que, ao longo de 30 anos, permanece ali gente a atropelar-se constantemente entre si e o resultado operado é o que se vê e sente?
Retirar 20% ao bolo das reformas, enquanto persistir o famigerado deficit, e dividir equitativamente o restante pelos pensionistas. Os largos milhares de idosos que vivem de rastos lograriam antes da morte uma nesga de oásis e os privilegiados teriam tão só de pôr cobro à comodidade desmedida.
Implantar um imposto pesado sobre artigos de luxo e equiparados bens e usos superfluos.
É que, se Portugal está na cauda da Europa, isso deve-se em parte à cambada que por aí anda às voltas a poluir o país e paga as prestações do carro e o aluguer da habitação com o que recebe da Segurança Social. Ora o que é preciso, pois, é obviamente cortar a cauda!
Torre da Guia / Porto |