É compreensível que sejamos patriotas a ponto de defendermos a Amazônia dos interesses americanos na área, conforme matérias jornalísticas que sobressaem nos jornais diariamente. Mas, é incompreensível que nós brasileiros, donos daquelas terras, estamos há séculos numa orgia de destruição das mais repugnantes do mundo. Cada árvore derrubada mata milhares de animais, ninhos e comunidades inteiras de pássaros e outros bichos. Depois do tráfico de drogas e o tráfico de armas, o tráfico de animais silvestres no Brasil, e principalmente na Amazônia é o maior do mundo. Estamos destruindo uma área equivalente a cidade de Jaú por dia na Amazônia. As conseqüências advirão com certeza para as próximas gerações: nossos filhos, nossos netos e bisnetos. Se nós não preservamos o que é nosso, por que estamos protestando contra as prováveis ameaças americanas de uma tomada de posição na Amazônia? Se os americanos invadissem a Amazônia até eu mudaria pra lá. Significaria um desenvolvimento econômico de grande qualidade e também sustentado. A natureza agradeceria. Mas, não precisamos nos preocupar com isso. Se eles não vierem, sem dúvida virá a Justiça Divina, muito mais dura e muito mais destruidora, através das conseqüências óbvias e funestas, que a destruição de uma imensa floresta pode causar. A floresta e os animaizinhos são mais justos perante Deus do que todos nós, os injustos. A mãe Terra necessita mais deles do que de nós, seres amaldiçoados até pelos homens sem alma. Não é à-toa que os extraterrestres não gostam de fazer contato conosco. Eles sabem que na primeira oportunidade praticaremos a traição contra eles. É a nossa forma de viver. Sempre fomos assim e não vai mudar tão cedo. E por ser inerente em nós a covardia exacerbada é que matamos e tomamos banho com o sangue dos animais, seres indefensáveis e pacíficos, que o planeta deixou para nossa companhia nas horas de solidão. Para quem não sabe, o coelho é tão odiado na Austrália, que os habitantes da zona rural costumam esfolá-los vivos, pelo simples fato de ser uma praga nociva, segundo eles, para a agricultura. Mas, por que não aproveitam a deixa e industrializam a carne, que não tem gorduras, com a finalidade de exportações. Para que a maldade? Para que esfolar um pobre coelho que nada faz de errado? Mas, não podemos censurar os australianos, quando nós praticamos a selvageria da destruição de florestas inteiras.
Acredito piamente que todos nós vamos prestar contas às autoridades celestes de nossa tremenda e absurda omissão. Mais pela nossa covardia passiva e não pelo fim da floresta em si. Nós, brasileiros, nunca merecemos a floresta amazônica, porque nunca fizemos nada por merecê-la. Só sabemos destruí-la, como se fosse uma naturalidade a destruição dela, quando isso representa a destruição de nossos descendentes.
ESTA É MINHA BRONCA!
Quem não gostar que se dane!!!!!!!!!!!
E morram roídos pelo câncer os brasileiros destruidores de florestas!!!!!!!!!