Enquanto Severino Cavalcanti assa a pizza na Câmara, o Planalto tenta desarmar a bomba sob seus pés. Já enviou sinais a Duda Mendonça, abatido pela perda da conta da Secom, que as da Petrobrás e do Ministério da Saúde permanecerão com ele. Em troca o marqueteiro deverá manter uma reclusão voluntária que adotou desde seu depoimento à CPI dos Correios.
EFEITO DOMINÓ
De um líder da oposição, sobre outro homem-bomba: “O Janene é o juiz Nicolau LaLau da vez. Se apertar ali, explode o resto".
BLINDAGEM POLITIQUEIRA
Governo e demais partes interessadas movimentam-se para blindar o depoimento, aprovado, mas ainda não agendado, do presidente do Citibank, Gustavo Marin, à CPI do Mensalão.
MAIS INSIGNIFICANTES...
Depois de Gabeira, Roberto Freire. Em entrevista a uma rádio, Severino questionou a legitimidade do presidente do PPS para pedir cassações, já que Márcio Fortes, assessor do ex-candidato do partido Ciro Gomes, recebeu “granóleo” do valerioduto.
TEMPORAL
Colocado no ar pela emissora, Freire disse que o dinheiro não foi para o PPS, mas para Ciro. Severino replicou que a situação não era diferente da de outros partidos, e com isso o tempo fechou.
NOVAMENTE A TENTATIVA DE CENSURA
Na noite de terça, a TV Câmara foi orientada a não veicular os ataques de Gabeira a Severino em seu telejornal, apesar de a emissora ter registrado o embate. A ordem acabou suspensa.
JAPONÊS SOBRESSALTADO
Avisado de sua convocação à CPI dos Bingos, o presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, deixou às pressas, dias atrás, a mesa do almoço de entrega da Medalha do Conhecimento.
PIADINHAS DE DEDO-DURO
Segundo o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), a aventada possibilidade de união entre o PL e o PP daria origem ao “PM”: Partido do Mensalão.
MANIFESTO
No programa do PTB que vai ao ar hoje, dia 01.09.2005, quinta-feira, dia da votação do relatório que pede a cassação de Jefferson, que teve por unanimidade a aprovação da cassação dele, a vereadora Cristiane Brasil, filha do deputado, apontará “dois pesos e duas medidas” no tratamento dos casos que compõem a crise política.
INTERMINÁVEL LUTA
A viúva de Toninho, prefeito petista de Campinas, encontra-se hoje com a senadora Heloísa Helena (PSOL-AL). Motivada pelas investigações do caso Celso Daniel, Rosane quer ajudar na campanha pela reabertura das apurações sobre o assassinato do marido, em setembro de 2001.
CRISE DE COMENTARISTA
Do senador e membro da CPI dos Correios Álvaro Dias (PSDB-PR), sobre o presidente Lula ter afirmado que, por ser presidente, precisa se policiar e “contar até dez” cada vez em que precisar fazer comentários sobre a crise política:
-Basta ouvir o que ele tem dito para constatar que, no caso de Lula, contar só até dez não está resolvendo. Precisaria ir no mínimo até cem. Eu diria até mil e um.
(copiado de um jornal, com algumas intervenções minhas, principalmente nos títulos)