LEGENDAS |
(
* )-
Texto com Registro de Direito Autoral ) |
(
! )-
Texto com Comentários |
| |
|
Artigos-->Balsamo racional para a MORTE -- 12/09/2005 - 21:02 (António Torre da Guia) |
|
|
| |
ff00ff size=4>BALSAMO RACIONAL PARA A MORTE

Soneto
De uma vez para sempre, meu irmão,
Em simples raciocínio, sem mistério,
Toma a morte, com lúcido critério,
Não por desgraça, mas sim como benção.
Se nada sabes, com límpida razão,
Do vazio que foste antes de nascer,
Também nada saberás após morrer,
Onde não há a mínima sensação.
Ao descanso eterno absorve a noção
Sem temor algum, bem pelo contrário,
Elege a morte em benquista saída
E vive, frui a máxima dimensão
Da existência, porque em calvário
Há já biliões de cristos nesta vida !...
Quadra Popular
Quando a pessoa amada
Morre, que golpe fatal !...
A quem morre não dói nada,
Mas pra quem vive, é mortal.
António Torre da Guia
Som = José Alfredo Jimenez em "Si nos dejan..." |
|