Segundo Nicolai Tolstoy, em seu livro “A guerra secreta de Stálin”, nos tempos da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – URSS”, havia tantas siglas oficiais que ele mesmo intitulou-as de “a terra das siglas”. A maior parte dessas siglas pertencia aos serviços de segurança e espionagem e atividades correlatas. Foram criadas a partir de 20 de dezembro de 1917, sob o nome de “TCHEKÁ”, que eram as iniciais da Comissão Extraordinária (Tchrezvitchainaia Kommissia), cujo título por extenso era “Comissão Extraordinária de Toda a Rússia para o Combate à Contra-revolução”. A partir do nascimento dessa sigla, outras tantas foram surgindo com o correr dos anos. Cada uma mais cruel do que a outra, quando se tratava das prisões e das sumárias torturas e mortes das pessoas, cidadãs da Rússia e de outros países coligados, cujos crimes eram apenas os de serem pequenos comerciantes, que evidentemente não sabiam fazer outra coisa, além disso. E mesmo que já estivessem desligados do comércio em definitivo, eram – mais dias, menos dias – levados de qualquer maneira para os centros de escravidão em diversas partes da Sibéria, formando o conhecido “Arquipélago Gulag” – o terror do comunismo Russo. O livro de Nikolai Tolstoy é um impressionante documento histórico, um tanto contemporâneo, uma vez que foi lançado em 1881, recente pois. Nele, o autor faz os relatos mais originais possíveis, tanto que identifica nomes e documentos, datando-os pormenorizadamente. Quem lê esse livro, se comunista for, será um hipócrita se comunista continuar. Quem for democrata e também o ler, tratará certamente de reforçar os conceitos e instituições democráticas de seu país, porque viu o inferno de perto através desse documento original e de um escritor, que não tinha nenhum interesse tanto comunista, quanto dos países democráticos daqueles velhos tempos. Depois da leitura, a gente na qualidade de brasileiro, chega quase a agradecer pela Revolução de 1964, que instituiu uma ditadura de direita em nosso país. Lamenta-se isso. Mas, por outro lado reforçou a nossa repulsa à ditadura do proletariado, que é senão o comunismo, hoje disfarçado de socialismo e bem mais tolerante, além de considerar os direitos humanos. Ainda assim perigoso, se num país de costumes democráticos como o nosso, esse mesmo socialismo – se um dia for instalado – estiver nas mãos de um demente com manias de grandezas, ou de ser o salvador da pátria. Um exemplo é o presidente Lula.
Compilo a seguir apenas uma narração do horror do comunismo, quando da investida alemã sobre o território Russo. Isto só é conhecido porque os alemães se apossaram de muitas cidades Russas. Eles, os alemães, nazistas, que tinha fama de sanguinolentos, ficaram horrorizados com o que testemunharam à medida que avançavam rumo a Moscou, no final do mês de junho de 1941. Previno aos meus amigos leitores, que tiverem sensibilidade mais apurada a não lerem o que abaixo se segue, a não ser que estejam espiritualmente preparados. Aí vai:
“Quando os alemães entraram em Lvov, em 29 de junho, depararam com um espetáculo pavoroso. Toda a cidade estava impregnada de cheiro de carne putrefata, e os parentes dos presos, que estavam ainda nas celas, rodeavam as prisões, angustiados. No dia seguinte, um grupo de polícia de campo alemã começou uma investigação. O que encontraram foi descrito em um relatório redigido uma semana depois:
“Logo ao entrar nos porões encontramos uma camada composta de uma massa viscosa, dentro da qual os corpos tinham sido congelados. Na primeira prisão, os cadáveres estavam em pilhas de quatro ou cinco, no chão do porão. Algumas das portas tinham sido emparedadas pelos russos. Um grande número de corpos deve ter sido enterrado desse modo, antes do começo da guerra, pois a putrefação – como já foi dito – estava muito adiantada. O numero de pessoas mortas na cidade de Lvov pode ser estimado em três mil e quinhentas.
Na segunda prisão... a impressão no primeiro dia em que entramos na cidade foi a seguinte: das alas de serviço da prisão, situadas no térreo, dando para um pátio circundado por uma cerca de madeira, um corpo após outro foi levado para o pátio. Nesse caso não havia dúvida de que as vítimas tinham sido assassinadas poucos dias antes de termos capturado Lvov. Os porões em questão tinham o teto manchado de sangue, e numa sala que aparentemente era usada para interrogatórios, o chão estava recoberto com uma camada de sangue humano coagulado de vinte centímetro de espessura. Os carrascos bolchevistas literalmente tinham nadado em sangue”
Embora a maioria dos prisioneiros tivesse sido massacrada às pressas, (o comissário do NKVD fugiu com tanta rapidez que se esqueceu de levar a mulher), outros tinham sofrido atrozmente e por muito tempo antes de lhes tirarem a vida. Os órgãos sexuais dos homens e os seios das mulheres tinham sido cortados. Olhos tinham sido arrancados, os corpos, espancados ou amassados, uma massa irreconhecível de ossos e carne, e os que podiam ainda ser identificados como seres humanos tinham no rosto expressões de agonia indescritível. Uma senhora polonesa, que visitou a prisão em 30 de junho de 1941, relata:
“Vi uma mesa com muitos corpos massacrados. Os corpos davam a impressão de terem sido espancados até se transformarem numa massa informe. Um cadáver estava sentado numa cadeira com um pedaço de baioneta russa saindo da boca, que devia ter sido enfiada pela sua garganta com grande força. Mãos e braços pendiam em posições mais estranhas, como se tivessem sido quebrados muitas vezes... Vi um corpo de uma menina, de aproximadamente oito anos, pendurado no fio da lâmpada do teto. O corpo estava nu, e a criança tinha sido enforcada com uma toalha. Tudo era tão terrível que quase desmaiei. Tiveram de me levar para casa. Até hoje (1970) não consigo me livrar da impressão terrível daquele espetáculo”.
Outra mulher viu cenas mais horríveis:
“Entre outros corpos, vi o de uma mulher com um seio cortado e o outro profundamente lacerado. O abdômen de outra mulher fora aberto, ela estava grávida. Na abertura aparecia a cabeça de uma criança. Todos os dentes de um homem tinham sido partidos. Uma menina estava com a parte superior do corpo vestida e da cintura para baixo despida e completamente coberta de sangue, especialmente perto de suas partes íntimas, de modo que não havia dúvidas de que fora vítima de um crime sexual. Corpos empilhavam-se nas celas. Nas outras dependências tinham sido queimados com gasolina. Uma das prisões tinha sido incendiada para destruir os possíveis sobreviventes entre as “montanhas de corpos de homens e mulheres”.
Bom pessoal acho que não preciso continuar. Tem mais. Muito mais coisas terríveis nesse livro de 455 páginas. Esta é sem dúvida nenhuma uma amostra notável da engenhosidade do comunismo, a qual somente foi descoberto bem mais tarde. Antes da invasão alemã ninguém sabia de absolutamente nada do que acontecia na Rússia bolchevista. A partir do ataque alemão as coisas começaram a aparecer. Anos mais tarde, quando os russos se reorganizaram, e usaram inclusive vinte milhões de cativos, que a NKVD colocou na frente de batalha e que servia tanto de alvo dos alemães, como dos próprios soldados russos que sabiam disso, com a finalidade de causar impressão a Wehrmacht, (exército alemão). Os próprios alemães a partir do momento em que conheceram os métodos comunistas de “sem prisioneiros” passaram a temer realmente os exércitos russos. Quando rompeu o “front” em Stalingrado, os alemães entraram em desespero. Daí por diante só fizeram recuar até Berlim. Nesta cidade, (capital da Alemanha), houve um verdadeiro massacre. Soldados e oficiais alemães suicidavam-se para não cair nas mãos russas. O próprio Adolph Hitler, o chefe supremo da Alemanha também preferiu o suicídio a cair nas mãos dos temíveis comunistas.
Para terminar gostaria de dizer que os métodos comunistas de se apoderar do poder é principalmente usar as fontes de recursos capitalistas. Isto é, com o capital eles vestem a camisa do poder, criando uma espécie de malha de corrupção, angariando fundos de qualquer maneira, seja por meio de ameaças, ou por promessas que sabem não serão cumpridas. Quando o poder estiver totalmente conquistado, até o último rincão do país, aí sim, eles começam a seleção dos que vão viver ou morrer. Agora pergunto: isto não nos é familiar? Não está, ou não estava acontecendo justamente tal comportamento, que não é político, é primordialmente banditismo? Sabemos que Stálin, ou Josef Stálin, o sanguinário, foi assaltante de banco antes da Revolução de 1917. Portanto, já era um bandido. Em nosso país temos a morte do prefeito Celso Daniel, que havia descoberto uma forma corrupta de angariar fundos para o PT, através da exigência de propinas aos empresários do lixo, e/ou dos ônibus circulares de Santo André, uma cidade enorme no ABC paulista. Temos as denúncias do então deputado Roberto Jefferson que vão se confirmando. Uma mega-operação de corrupção ativa em pleno Congresso, a menina dos olhos da democracia. Tudo é parecido. Tudo é igual. Por sorte, nosso país tem homens como Roberto Jefferson, que não aceitou a mancomunação, o conluio com os ladrões do povo brasileiro. E se são ladrões, são também partidários de um comunismo, ou socialismo que premia apenas os donos do poder.
Pessoal, caro leitor. Rendamos graças ao Roberto Jefferson, que apesar de ter participação, acabou por recusar o continuísmo dessa participação e delatou a malta de ladrões. Caso contrário, teríamos em nosso país a implantação de um poder sem precedentes e que não podemos saber, mas podemos adivinhar qual seria os interesses e o futuro desse poder. E podemos dizer com todas as letras que não seria diferente da instalação de um comunismo, ou um socialismo com as mesmas intenções criminosas do passado na Europa. E nós seríamos as próximas vítimas desse poder. Nós, que acreditamos nessa falsidade enorme. E, gente, tudo isso estava provavelmente vinculado, de forma discreta, no Partido dos Trabalhadores, o PT. E enquanto ele estiver no poder, através de Lula, teremos essa ameaça. Fique esperto caro leitor, que será em breve eleitor. Tudo é parecido. Até os dois têm estaturas iguais. Tanto Stálin quanto Lula têm a mesma estatura. A votação da aceitação ou não das armas também deve fazer parte do esquema. Mas, este já é outro assunto.
VAMOS VOTAR CERTO, ENQUANTO AINDA TEMOS DEMOCRACIA.