No limiar de um tempo novo, olhando o sol de primavera, as flores que enfeitam a paisagem urbana, amenizando a pressa estulta do homem moderno, cujo tempo, milimetrado, não sobra para as coisas do espírito.
Há uma fogueira mais comburente que todas as queimadas pairando sobre Brasília, numa queima que tem se prolongado há mais tempo que o imaginado e quando a gente pensa que ela vai se extinguindo, sempre aparece um piromaníaco a lançar mais querosene, a colocar mais carvão, a aumentar o fervedouro que tem chamuscado nomes imprevisíveis e inmimagináveis nestqa queimação.
Mas, ouvi agora da boca de um deputado que tudo isto é um parto, uma purificação, um apredinzado do qual sairemos mais experientes, mais conscientes, mais civilizados.
Será?
Bem, espero que sim. Torço como cidadão que tais vaticínios estejam certos e que tanta desilusão seja compensada algum dia!.