Normalmente eu tento escrever poesia, mas o assunto não pode passar em branco. Armas, ter ou não ter, bem, acredito que esta não seja bem a questão. Existe algo mais profundo nesse assunto. Eu sou terminantemente contra a violência. Mas confesso que fico desnorteado quando vejo um povo empenhado em suprimir direitos. Toda história da humanidade é pautada pela luta na conquista de direitos. Desde os primórdios da civilização o ser humano luta para conseguir mais espaço, mais leis que venham beneficiar a coletividade. Muitas vezes a custa de sangue, infelizmente. Sinceramente não entendo uma campanha que, visa à eliminação de um direito. Se não for inédito no mundo, faltará pouco. Não é a arma que mata, mas sim o mau uso dela. Ela foi criada; primeiro como meio de caça, depois, como meio de autodefesa, quando os homens, infelizmente começaram a fazer uso inadequado da mesma. O homem é que deve ser educado no amor ao próximo, quando todos tiverem conhecimento disso, a arma será unicamente para uso em meio esportivo. Agora vejam, o argumento é que muita gente morre, por utilização errônea das armas de fogo ou pelo furto por marginais; ora, vamos fazer uma analogia. Digamos assim. Automóvel mata muito, certo? Porque não proibi-los. Já pensaram em quantas vidas seriam poupadas! Se fosse proibido o uso de automóveis e motocicletas! Todos iriam se locomover através de transporte coletivo, não teríamos mais acidente nas estradas com motoristas irresponsáveis, que fazem uso incorreto do veiculo. O índice de mortes por acidente despencaria! Que maravilha! A questão então é; se formos seguir o raciocínio da supressão de direitos, acabaremos sem direito algum. Não é a arma que mata, quem mata é o individuo que a segura. È muito perigoso para a coletividade, começar a optar pela perda de direitos. Hoje são as armas, amanhã o que será? Deve-se lutar para adquirir direito, e não lutar para perdê-lo. Talvez tudo isso seja uma prova de maturidade para o nosso povo. De acordo com o resultado, saberemos, se somos um povo preparado para ser uma nação ou não. Se o nosso destino é ser vassalo.
“Quem não luta pelos seus direitos, não merece tê-los”.
Gerson F. Filho.
OBS: A citação que coloquei acima, "surgiu" enquanto escrevia, caso tenha dono avise-me para dar o merecido crédito,