Os desentendimentos doem, machucam muito, é bem verdade, mas sem eles não haveria a reconciliação, quando a gente reencontra a paz que se esvaiu por um momento.
É a velha história, depois da tempestade vem a bonança.
POderiam argumentar, mas o melhor é que sempre houvesse bom tempo, que não acontecessem nenhum desentendimento. Mas, a~i, poderia ser respondido: e o tédio? e a monotonia? Será que o relacionamento resistiria se a vida transcorresse sempre do mesmo modo, no ritmo enervante da rotina?
Depende, há pessoas que são devotas do método, do ritmo certo, da regra padrão, da imutabilidade dos hábitos. Tais pessoas, evidentemente, detestam sair do seu ramerrão cotidiano, qualquer mudança é um fim de mundo com todos os reflexos negativo que um fim de mundo traz. Outras, por seu turno, gostam de incursionar por caminhos nunca dantas percorridos, preferem as aventuras, as emoções violentas, as montanhas russas que transformam a vida num alucinante espetáculo de trnasformações, de alto e baixos, de velocidade, de vibrações nervosas e palpitantes. Tais pessoas, obviamente, querem choques, embates, querelas, discussões. Não sabem viver dentro de compassos definidos.
Assim é a humanidade, cheia de contrastes, diversa, mutável, instigante, surpreendente.