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Artigos-->D A S L U -- 03/10/2005 - 10:42 (Jeovah de Moura Nunes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos






DASLU

Estou indignado como se levantam na mídia e no poder gente pra defender falcatruas de gente rica!! Como pode um jornal como o da Band fazer um editorial criticando a ação da Polícia Federal porque prendeu por 10 horas Eliane, a dondoca dona da loja milionária Daslu, que SONEGA DESCARADAMENTE IMPOSTOS no valor de R$ 10 milhões de reais!! A prisão dela foi totalmente legal, embasada juridicamente, e se esse fosse um país sério estaria presa até hoje! E ainda assim aparecem gente no NOSSO Congresso Nacional pra defender uma contraventora (esteja ela participando ou não!). O senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA), amigo de Eliane (e cuja neta trabalha na Daslu), considerou a operação injusta e identificou uma "manobra" do governo para mudar o foco das atenções. "Vivemos numa época de estado policial, onde querem claramente desviar o fato dos verdadeiros ladrões para outros setores. Eliana está sendo injustiçada" - afirmou ACM. Injustiçada? Injustiçada??



Outros que foram defender a madame foram o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) e o líder do PFL no Senado, José Agripino (RN). Se vocês moram no Paraná, Natal e Bahia, guardem esses nomes. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) também lançou nota de repúdio à prisão.



Na Daslu trabalha como gerente a filha do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que até participou da inauguração.



Enquanto isso, no Brasil:



A empregada doméstica Maria Aparecida de Matos tem 24 anos, dois filhos pequenos e acaba de deixar a prisão, onde passou um ano e sete dias. Ela foi presa em flagrante quando tentava furtar um shampoo e um condicionador numa farmácia, em São Paulo. Os produtos custavam 24 reais.



Maria é analfabeta, só sabe desenhar o nome. Nunca teve dinheiro para pagar advogado. Depois de presa, foi atendida pela assistência jurídica gratuita e pela advogada Sônia Regina Arrojo e Drigo, que se revoltou com o absurdo da situação. O primeiro recurso chegou à 2ª Vara Criminal. Solicitava que Maria aguardasse o julgamento em liberdade. A Justiça achou que ela tinha de ficar presa. Ficou.



Inconformada com a decisão da 2ª Vara Criminal, a defesa de Maria foi à mais alta instância da Justiça paulista, o Tribunal de Justiça. Voltou a pedir que Maria aguardasse o julgamento em liberdade, mas, nesse meio-tempo, aconteceu o julgamento. E Maria foi condenada a um ano de detenção num manicômio penitenciário. Tinha de ficar presa. Ficou.



Finalmente, a defesa de Maria recorreu ao Superior Tribunal de Justiça, em Brasília. O recurso não negava o furto, apenas pedia que Maria fosse libertada devido à insignificância do crime, princípio que já tem jurisprudência formada. Um ministro do STJ, Paulo Gallotti, entendeu a inacreditável injustiça que se fazia contra Maria e mandou libertá-la. Depois de um ano e sete dias na cadeia, Maria foi solta na terça-feira (junho de 2005) passada.



Na prisão, Maria foi torturada. Perdeu a visão do olho direito. Era vaidosa e, segundo o repórter Gilmar Penteado, da Folha de S.Paulo, que a entrevistou, tenta esconder o defeito no rosto quando conversa com alguém. Na terça-feira, quando lhe deram a notícia de que finalmente seria libertada, Maria não acreditou. Achou que fosse brincadeira. "Pensei que jamais iria sair de lá", disse ela.



Enquanto isso, nos EUA, o ex-presidente da operadora de telefonia WorldCom Bernard Ebbers foi condenado a 25 anos de prisão pela Justiça por encabeçar a maior fraude da história dos Estados Unidos. Amigo de George W. Bush, até a véspera do estouro do escândalo das fraudes Bernard Ebbers era cogitado para um posto-chave no governo dos EUA.



Não creio que George Bush vá dar declarações dizendo que houve "injustiça"...



(Matéria enviada pelo meu amigo XLENO)



O Xleno para quem não sabe, eu o conheci nas ruas de São Paulo, trabalhando dando duro, assim como eu em décadas passadas na (in)qualidade de CAMELÔ, pelo qual tenho muito orgulho de ter sido.

Porém, o Xleno, assim como eu, também não aceita certas (in)verdades que pessoas lá do alto querem que nós engulamos. Não é Xleno?

Por isso vou ceder um pouco do meu espaço ao Xleno, o quanto ele quiser.

E sempre colocarei embaixo:



XLENO ATACA OUTRA VEZ



Que será a assinatura dele aqui.

Aí, vocês leitores saberão ser ele: O XLENO.

A não ser que ele não aceite. Mas, ele é quem decidirá.



Um abraço Leno!



Jeovah
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