1º. - Numa primeira e normal abordagem, Você lerá este poema no sentido vertical, quadra a quadra, da esquerda para a direita.
2º. - Seguidamente, mas verso a verso e ainda da esquerda para a direita, experimente a leitura horizontal.
3º. - Tome agora, por exemplo, o quarto verso da primeira quadra e leia em diagonal, da esquerda para a direita e de baixo para cima.
4º. - Decerto já se apercebeu que este poema poderá ser lido em todos os sentidos, apresentando sempre novos cambiantes e curiosas formas versejantes.
5º. - Matematicamente, Você nunca lograria ler, durante uma vida inteira que fosse, a totalidade das possíveis combinações: 20.922.789.888.000.
"Por mares nunca dantes navegados", verso camoniano e, daí, no que a versos e poesia concerne, eis pois "um mar nunca dantes navegado".
António Torre da Guia |