Não sei se escrevo ou renuncio a essa pretensão. Estou em frente ao monitor com os dedos apoiados no teclado. Os olhos fitos, sempre em frente. A inspiração está ausente. Passo as mãos sobre cabeça. Nada... Nada mesmo faz funcionar a minha mente. Transmitir o que?...Tudo já foi dito... Foi divulgado... Podia escrever sobre política, mas, depois dos mensalões, procuro esquecer tal assunto. E é bom que isso aconteça. Devemos esquecer o que é ruim. De fora, ouço o som dos motores dos carros, que passam em alta velocidade, com destinos diversos. E continuo no mesmo estágio. É nessas horas que pequenas lembranças figuram. Lembro-me até do ocorrido ontem ,num supermercado quando fiz um comentário com uma recepcionista de vinte anos linda e já casada: “Quando você chega a casa o seu marido a recebe com muita alegria e à noite na cama o prazer se realiza”. Ela gentilmente, disse: “Isso não acontece, pois os dois trabalham e já chegamos cansados e na cama ficamos distanciados.” E, a salvação, é que o vizinho fica no meio!...
Recordo-me de outras passagens transitadas na labuta diária, que,
Infelizmente, não merece menção. Vou aguardar até amanhã o pronunciamento da inspiração.
