Ao mundo actual, valha urgentemente um reencontro amigável entre Deus e o Diabo, embora eu esteja convicto que, um e outro, são a mesma pessoa.
Valha pois, e sobretudo, uma inteligência colectiva capaz de não produzir gravíssimas asneiras para o futuro, já que a solução do presente, quanto a mim, passa por estarmos todos muito quietinhos à espera, cheios de alentadora esperança, que o tempo resolva serenamente o intrincado problema bélico em que a humanidade está envolvida, vítima de todos esses "bons-e-maus" em que assenta o seu passado.
No que ao Brasil concerne, numa altura em que os brasileiros são chamados às urnas para se exprimirem a favor ou contra as armas "de-mão-em-mão", francamente - só pergunto - quem foi o político imbecil que colocou uma questão dessas na berlinda? Então, quem é que pode proibir o seu fabrico?
Lula será pelo "sim" ou pelo "não" às armas? Como se diz presidente isento, deveria exclusivamente entregar um tal parecer ao exclusivo critério do seu povo. Só que Lula é descaradamente pelo "não". Sabe muitíssimo bem, em consciência, que merece um tiro perdido vindo de qualquer parte.
Os cidadãos brasileiros estão em face de um referendo ridículo. Estão fundamentalmente cara a cara com uma trama política irresponsável que equaciona apenas amarrar de pés e mãos a "FOME MILHÕES". Estão "sim-e-não" defronte a um imbróglio político que visa manter o poder a qualquer preço.
No caso vertente, se bem me exprimo e faço entender, as armas "são" "nim".
Sim?... Pão!...
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