Entramos no sábado do ano, na antevéspera do final, na reta de chagada do Natal. É hora, talvez de fazermos um balanço do que foi feito durante este período e, mais que isto, daquilo que ficou pendente, aguardando solução.
É hora, talvez, de fazermos as indefectíveis promessas para o ano que vem: eu vou ser assim e mais assim, vou cuidar de tudo, ser mais atento e responsável, não deixar as coisas desarrumadas, não negligenciar com as pessoas que quero bem, dizer a elas, o quanto antes, aquilo que realmente sinto por elas, o quanto são importantes na minha vida.
Sim, porque a vida só tem sentido quando saímos do casulo, quando deixamos a concha desta ostra que nos impede de agirmos com desenvoltura em favor do próximo. Não tem sentido a vida egoista, centrada no eu, medir tudo por nossa exclusiva conveniência.
É hora de procurar no céu escuro a luz inigualável da estrela guia, deixar que ela nos conduza no rumo de Belém, para aprendermos a lição milenar da simplicidade e do amor.