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Artigos-->Políticas da juventude -- 02/11/2005 - 09:56 (Leonardo Koury Martins) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Políticas da juventude





Nos últimos anos, houve um aumento significativo das ações governamentais e não governamentais no que se diz respeito ao jovem.

O Projeto Juventude da Fundação Perseu Abramo, traçando um perfil do jovem brasileiro independente de raça ou classe social, seminários sobre o protagonismo juvenil em todos os estados brasileiros, a criação da Secretaria Nacional da Juventude e o Conselho Nacional da Juventude, entre outras ações Federais, Estaduais e Municipais são uma prova da preocupação com este que é o presente e futuro da sociedade.



O aumento das políticas públicas de juventude não vem somente da importância da preparação do “agente construtor futuro”, mas sim de uma política que por muitos anos foi esquecida pela sociedade em um todo.

A juventude ao longo do tempo foi essencial para as mudanças locais e globais, mas nos últimos anos teve papel marcante, não somente pela atuação social e política, mas também em temas preocupantes, como gravidez na adolescência (crescente no final do século XX), o índice de homicídios que envolvem jovens (principalmente jovens de periferia), o número estrondoso de jovens em situação economicamente ativa fora do mercado de trabalho aonde alguns dados mostram que a cada dois jovens, um está desempregado.



Tudo isso fez com que a sociedade reconhecesse o jovem não deve ter mais aquela antiga imagem que o jovem é o “futuro” sendo que suas ações, tanto positivas quanto negativas estão dentro do atual contexto.



Um outro fator, positivo, mostra que o jovem de hoje tem mais oportunidades de estudo e cultura, facilitando o entendimento de direitos e deveres a este setor significativo da sociedade. Tivemos no início dos anos 90, ações que garantiram a criança e ao adolescente resguardo perante a lei como a criação do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Já no início do século XXI a criação do estatuto do Idoso, teve papel fundamental e agora caminhamos para a criação do Plano Nacional de Juventude e Estatuto da Juventude.



O desafio do “jovem de hoje”, também mudou nos últimos anos. O jovem antes tinha o como papel garantir a liberdade de expressão e os direitos democráticos, mas o “jovem de hoje” vive em um país que ainda muitos de seus compatriotas encontram-se afogados na exclusão social e no analfabetismo. Um país que ainda está longe da inclusão digital e dos direitos mais primitivos como saneamento básico e o direito de alimentação.



A política pública juvenil pode atacar estes problemas estruturantes qual afasta o Brasil da justiça social. O “jovem de hoje” deve ter como um dos principais objetivos eliminar o quadro de que 1% da população brasileira tenha renda equivalente à de 50%, gerando assim violência, desemprego e miséria.





Leonardo Koury Martins

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