Hoje é dia primeiro de janeiro do novo ano, numerado como 2006.
Faz um tempão que não escrevo na USINA, aos meus caros leitores e amigos, espalhados pelo Brasil todo, e quiçá outros leitores e possíveis amigos no mundo todo, desde que falem a nossa língua portuguesa. Não tenho escrito porque meu tempo encurtou. Trabalho para ganhar meu pão num clube social e trabalho também no meu próximo livro, o qual terá aproximadamente umas 500 páginas. Não é uma obra ciclópica, mas é um bom trabalho, ao qual reputo como o meu melhor trabalho até aqui, embora não queira descartar outros livros em número aproximado de quinze para serem publicados, todos quase prontos. O que acontece é que escrevo, às vezes, cinco livro de cada vez. Parece uma assertiva falsa para aqueles que não compreendem a vida de um escritor. Um escritor não é só um escritor. É um ser polivalente. Sou jornalista, sou relojoeiro, sou vendedor, fui camelô, sou taquígrafo, datilógrafo, (um dos melhores, tanto que não me faltavam empregos nos áureos tempos da ditadura), sou mecânico de manutenção de tratores, fui Auxiliar de Engenheiro Agrônomo, sou motorista profissional, fui tratorista, fui por muito tempo Relações Públicas de um conjuntos de sedes de departamento estadual de mecanização agrícola, fui construtor de barragens em fazendas desde São José do Rio Preto até às barrancas do Rio Paraná na divisa com o Mato Grosso. Enfim, fiz outras coisas mais, porém não me lembro de tudo. Só me falta ser um andarilho, o que estou pensando seriamente nisto, afinal o andarilho deve ser o cara mais sossegado do mundo.
Mas, meus amigos, não estou aqui tendo um ataque de enfadonhice num dia tão importante como hoje, primeiro de janeiro de 2006. Um ano de decisões históricas, porque nós, brasileiros, ainda não conseguimos um dirigente melhor, ou ótimo para colocarmos lá naqueles palácios, endereços dos ladrões e dos corruptos, a nata social deste país.
Não somos como os franceses, que já derrubaram a sua bastilha há muito tempo. A nossa bastilha continua... A nossa rainha Maria Antonieta ainda não foi degolada na guilhotina de nossas aflições. Sim, porque esses homens que sempre nos governaram têm o mesmo sentimento daquela triste rainha burguesa e corrupta da França, no século XVIII.
Não acho que a nossa República seja boa. Ela é corrupta. Pior do que um rei, ou uma rainha corrupta. Tivemos a chance de mandar às favas essa República doente em - se não me engano - 1993. Mas, eles, eles, os corruptos e ladrões instalados no poder naqueles dias fizeram uma tremenda propaganda a favor da República podre e ganharam. E hoje continuam aí... A nos roubarem descaradamente, sem nenhum pudor, sem nenhuma mágoa. E nós, gado leiteiro, ficamos à mercê deles que fazem o que querem com o dinheiro que pagamos com tanta dificuldade nossos impostos escorchantes. Somos animália da mais pior espécie, porque nos divertimos enquanto somoso roubados.
Agora pouco ouvi o noticiário no rádio "Antena 1" de que pesquisa recente mostra que nosso crescimento só é maior do que o Haiti e outros paizinhos sub-desenvolvidos espalhados por aí. Que a propaganda dessa coisa nojenta chamada Lula é mentirosa. Nosso crescimento é pura fantasia política. E mesmo que tivéssemos realmente um "grande crescimento econômico" como dizem aos quatro ventos, nós aqui embaixo não vemos isso, nem sentimos isso. Pelo contrário a escassez faz parte de nosso dia-a-dia. É MENTIRA DO GOVERNO LULA! São mentiras de todos os governos que já passaram por aqueles endereços malditos de Brasília.
Mas, apesar disso aproveito esta ocasião para enviar a todos os meus leitores, se é que aguentam me lerem, posto que não tenho papas nos dedos do teclado deste computador amigo, desejo a todos um ANO FELICÍSSIMO, REPLETO DE PAZ, DE AMOR E DE LUTA CONTRA OS LADRÕES INSTALADOS NO PODER, TENTANDO NESTE ANO COLOCAR ALGUÉM LÁ QUE SE NÃO ROUBA MUITO, PELO MENOS QUE ROUBE POUCO, ATÉ APARECER ALGUÉM (UM JESUS CRISTO) QUE NÃO ROUBE NADA.
SENÃO, MEUS CAROS, ESTAREMOS MESMO É FUDIDOS E MUITO... MUITO MAL PAGOS.