O povo português, no próximo dia 22 de Janeiro, tem oportunidade de aplicar um profundo "golpe-de-estado-democrático" ao seu próprio país, firmando o início da limpeza sobre uma cambada de corruptos que persiste em depauperar e ridicularizar Portugal e os portugueses.
A legítima esperança que se depositou in-extremis na juventude de José Sócrates depressa se degradou. O senhor engenheiro, sequer dando conta que cometia uma descarada burla eleitoral, também depressa aplicou um volta-face de 180º ao programa que o elegeu. Tornou-se num ápice numa anedota política que pretende colocar a carente maioria dos portugueses a andar em "trem-de-grande-velocidade" para o paraíso e a levantar voo na Ota para a lua, numa espécie de tragédia cómica que brada aos céus.
Como soer é dizer-se aqui na minha cidade, o sr. engenheiro, para que não se meta em mais engenhocas, tem mesmo de ir abaixo do cavalinho o mais depressa possível e democraticamente, claro. Um ano bastou para provar que o seu jeitinho cativante não tem jeito algum executivo. É tão-só uma decepcionante desilusão.
E eu, bem frontal, sem que me encolha com sub reptícias intimidações, berros e bocas laterais ou tema alguma "sábia" embrulhada, estou mesmo deveras empenhado em que o sr. engenheiro regresse à sua engenharia e leve consigo a tralha de incompetentes que o rodeia.