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Artigos-->Oh, e agora quem poderá nos defender? - ou melhor, ajudar. -- 18/01/2006 - 14:30 (Paulo Milhomens) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Saí de uma reunião no SESC, no último dia 16/01/06, em Palmas, mais cedo que o combinado, deixo esclarecer. Na pauta, as velhas questões relativas à problemática das Artes Cênicas tocantinense: políticas de incentivo e projetos de apoio aos grupos e companhias. Apesar de todas as dificuldades e brigas internas que existe em nossa classe artística, gostaria de registrar minha opinião acerca das ações do SESC ( Serviço Social do Comércio ) em âmbito de Brasil. Velhas queixas dos artistas sobre movimentação de interesses econômicos e viabilidade em projetos, tornou-se um dos pontos chaves de nossa reunião, mas não resumindo-se a isso. Digam o que disserem, o Palco Giratório ( projeto criado pelo departamento nacional dessa instituição ) ainda é a maior empreitada de inclusão das Artes Cênicas em todo o Brasil, superando o dirigismo e a burocracia das fundações públicas, como a FUNARTE ( Fundação Nacional de Arte ) e o próprio Ministério da Cultura ( órgão máximo ), que vêm subvencionando velhas práticas de gestões federais anteriores. Não estou falando necessariamente de cabide eleitoral – digam o que quiserem, são quinhentos anos de história na vida pública brasileira – , mas de políticas que atendem necessidades emergenciais, principalmente nos estados mais desenvolvidos no aspecto da produção cultural. Claro, não deixaríamos de falar no eixo Rio-São Paulo, mas destaco a região Nordeste, que nas mostras deste ano, estarão com bons espetáculos eleitos pela curadoria responsável pela escolha do repertório que irá circular pelo Brasil. Fico feliz em perceber que a nova diretoria de cultura do SESC no Tocantins esteja refletindo e percebendo a necessidade de se incluir a região Norte no Palco Giratório. Mas não falei as razões pelas quais deixei mais cedo a reunião. Percebo que algumas pessoas ligadas à nossa classe ficam dando voltas em torno do mesmo caminho, debatendo e questionando suas individualidades, como se isso interessasse ao nosso ponto de questão. Subliminarmente, certos resquícios de queixas anteriores, questões pessoais, até. Isso mostra a imaturidade de nossa classe em torno de nossa articulação política. Ela não anda bem das pernas – um dos nossos colegas de trabalho soube frisar muito bem – e outro, por sinal, quis justificar a mesma coisa, não por apoio, mas para fazer uma “média”, já que essa pessoa havia ocupado um cargo significativo na área da cultura. Algumas pessoas, pelas mais variadas razões, acabam não cumprindo metas relativas a seu trabalho ( talvez isso soe como uma frustração profissional ). Bem, independentemente disso, estamos vivenciando uma nova fase com a classe, e faço questão de participar dela, da maneira mais saudável, contribuindo com o fomento às Artes Cênicas em nosso Estado dentro das minhas limitações. Fico feliz, e gostaria de registrar, a quantidade de bons profissionais atuantes em Palmas. Acho que pelo pouco tempo que temos na existência deste Estado, uma gama significativa de profissionais já está fazendo uma grande diferença. São todos merecedores da minha admiração: Cícero Belém, Nival Corrêa, Juliano Gomes, Valéria Elias, Wetenberg Nunes, Marcos Dutra, Sabrina Fittipaldi, Cleuda Milhomem, Luiz Melquíades, entre outros. Claro, cada um com seu caráter peculiar, mas dotados de talentos admiráveis. Existe um grande potencial nestes artistas, motivos pelos quais digo que alguns desentendimentos não podem prejudicar seus projetos. Na mostra de Artes Cênicas do SESC Tocantins, que se tudo correr bem, será realizada em breve, poderemos colocar as diferenças de lado com a encenação de nossos espetáculos e, de fato, promover um intercâmbio real, cousa que nunca fizemos enquanto classe. Bem, nunca é tarde para se dizer: “Somos todos iguais, braços dados ou não”.

















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