O temor da retomada da inflação levou a equipe do Banco Central à tentação de continuar mantendo a maior taxa de juros do mundo. Além de inibir o crescimento da economia, gera menos emprego e renda. Altas taxas de juros atraem o ingresso de dólares especulativos na nossa economia, provoca a valorização artificial do real e torna os nossos produtos mais caros lá fora. E também compromete a rentabilidade dos exportadores brasileiros. A taxa de juros alta aumenta a dívida interna do país, a qual, neste final de Dezembro, chegará à estratosférica soma de R$ 1 trilhão... O Governo escolheu o caminho mais fácil para controlar a inflação, pela via da política monetária, dificultando o crédito e inibindo a demanda; O mais saudável e o correto, é o corte profundo das despesas do governo. Reduzir o tamanho do Estado, que consome 40% dos recursos disponíveis. Uma sangria no Tesouro Nacional. E sem promover imediatamente as famigeradas reformas, principalmente a tributária, não será evitado a bruta sonegação fiscal de mais de R$ 200 bilhões, a qual, a cada ano, deixa de entrar nos cofres públicos. Mas para isto é preciso determinação política, brasileirismo, e não medidas “pé de chinelo”, eleitoreiras, que consomem bilhões de reais sem nenhum resultado prático. O atual “tapa-buracos” das estradas brasileiras é um exemplo típico. |