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Artigos-->Atentas, Mulheres Guerreiras! -- 01/02/2006 - 04:30 (Elizabeth Misciasci) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Atentas, Mulheres Guerreiras©



Por:- Elizabeth Misciasci







Seriamente composta e recatada educada dentro das formalidades,



aquelas que são ensinadas e exigidas desde o berço dos nossos tradicionais antepassados,



assim fui ensinada. Criada para ser dependente dos meus pais e posteriormente de um casamento.



Por ser pública, muito exposta; sempre mantive seriedade, conduta que norteia



Meu caminho que me conservando presa aos Patriarcalismo, tornou-me



um ser totalmente distante de qualquer tipo de desfrute.



Muito família, amiga, mãe, companheira, solidária, nada seria o bastante para descontrolar meu empreender de atos, opiniões e ideologias. Óbvio, que muitas vezes precisei quietar, pois cada qual tem sua maneira de olhar a vida e esperar de seus individuais ideais que se mantenham inelutáveis aos nossos.



No entanto, desde criança, pequena menina ainda, não permiti contingências das minhas crenças, embora, mantivesse o respeito de saber calar em obediência e compreensão, afinal, as moedas não possuem apenas um lado.



Assim trilhei, largando o inefável e mesmo com a censura estampada, nenhuma opinião dos preceitos que alimentei e degusto proclamei, não menti, nem tão pouco omiti, mas poupei a expressão sendo apenas pragmática, sem contradizer minhas verdades, apenas mascarando aquilo que nem todos são adeptos e concordantes ao debater.



Talvez, um dos fatores que mais causaram impacto neste meu trajeto foi o fato de ser eu, completamente livre de qualquer descriminação, nada manifestei, alem de lutar pelos que em uma grande maioria sofrem ou sofreram algum tipo de preconceito e, interessante... De todas as minhas imposições, mesmo as escusas familiares, nunca me arrependi.



Pois sou “um mero acaso” que totalmente desgarrado das imposições que regeram todos anos passados, brotei da terra, como filha da vida. Vejo a acepção de pessoas assim como o descaso e o vilipêndio, como atos não só desumanos, mas indubitavelmente criminosos.



Poucas coisas me abalaram quando diretamente me afetaram no plano individual e pessoal, pois como Mulher, mesmo abandonando à idéia de sermos nós seres frágeis, somos razão alma e coração, quem nem sempre unidas (como prevalece a inabalável fidelidade entre os Homens, que além de serem mais parceiros, defensores de sua categoria, se compadecem, sendo reais e dispostos apostos, amigos verdadeiros.) muitas vezes se fazem concorrentes e incendeiam-se intrigas.



Muito já vi e talvez em tantos anos atuando com mulheres na maioria encarceradas, pude comprovar que por mais atraente, sedutora, inteligentes, amigas, batalhadoras, enfim, somos todas quase sempre iguais, em manifestações e gestos. Só que aqueles conceitos que narrados no início deste, os que me deram alicerces na infância, preconcebido de minha persuasão intima, se fazem até os dias de hoje audaz!



Um dia, quem sabe conto ainda mais os experimentos, visões, lamentos, sofrimentos e segredos que não se perderam, íntegros embora oprimidos, não revelados por repreensão e obrigação, impedidos de serem narrados, mas nem em mim e nem em personagens reais de muitas histórias, serão jamais apagados.



Mulher Amiga, não que eu seja feminista, porém, simpatizante destas, e admiro as ações da grande maioria das que conceituo heroínas, mas na feminilidade que me instrui talvez como um presságio e nestas folhas que discorro, instruo e peço, não deixem de lutar contra o patriarcalismo e o machismo que embora enrustido em muitos casos, prevalece. Evoluímos sim! Mas onde estão as igualdades de direito? –Pois as obrigações se triplicaram, atentem-se as mudanças do Código Civil Brasileiro... Percebam a gritante diferença recebida em espécies, pelas profissionais, que por serem do sexo feminino, competentes, atuantes e ativas, exercendo cargos mais elevados ou até superiores, do que os homens, ao final são tão menos “assalariadas”... Ainda somos frutos de um passado que não se fez evoluído como de fato e de direito deveria... E, preocupante se faz um futuro, aonde valores se invertem, papéis são trocados e nós, em míseras vezes denotadas, só podemos deduzir que o injusto e incerto ainda este será porvir.



Razão pela qual, hoje, não denota meu inverso, nem lhes mostro meu avesso, apenas desabafo, tiro parte da máscara que minha face encobre e grito clamando:-



Mulheres continuem sendo sempre e cada vez mais realistas e idealistas, trilhem na insistente necessidade de SER, pois temos o direito ao reconhecimento, ao apreço e acima de tudo, ao respeito! Afinal, não nos esqueçamos , somos HUMANAS, somos GENTE e Unidas, que estejamos sempre atentas, Somos Vencedoras:- Mulheres Guerreiras!



Por: Elizabeth Misciasci – 26.11.2005











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