Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 63299 )
Cartas ( 21350)
Contos (13303)
Cordel (10362)
Crônicas (22579)
Discursos (3249)
Ensaios - (10703)
Erótico (13595)
Frases (51824)
Humor (20190)
Infantil (5622)
Infanto Juvenil (4961)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1387)
Poesias (141334)
Redação (3357)
Roteiro de Filme ou Novela (1065)
Teses / Monologos (2442)
Textos Jurídicos (1967)
Textos Religiosos/Sermões (6365)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Atrás e à frente da "Gripe das aves" -- 20/02/2006 - 15:45 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Assim como em princípio ignorava o que estaria por trás e pela frente do flagelo da "Sida", também agora não descortino o que deveras se me deparará em face do prenúncio que preocupantemente se levanta sobre a "Gripe das aves".



As últimas notícias dão conta que a mortal afectação, muito mais radical do que a "Sida", cada vez mais se vai aproximando do nosso território. Se bem soubermos entender as entre-linhas da informação que os especialistas na matéria vão progressivamente debitando - eles não não devem colocar as populações em pânico - desde já será muitíssimo útil que cuidemos de implantar algum rigor defensivo ao nosso descontraído quotidiano. Não esperemos que a desgraça nos entre em casa sem bater primeiro à porta.



Custe o que custar, durante o período crítico e enquanto as autoridades sanitárias não garantam meios eficazes de prevenção e cura efectiva, teremos de afastar-nos quanto possível das aves vivas e dos ambientes onde seja plausível surgir focos de propagação. Quem tiver o seu galinheirozinho, por muita estima e proveito que usufrua, deve tratar rapidamente de transformá-lo em provisória arrecadação, depois de cuidadosa desinfecção.



Ouvi e li algures, segundo o parecer de reputados conhecedores, que a "gripe das aves" cedo ou tarde irá provocar milhões de mortes.



Em Portugal, é conhecidíssimo o caso de Margarida Martins, quase dez arrobas de senhora então, que, ao iniciar-se, se bateu evangvelicamente para auxiliar os vitimados pela "Sida". Ao cabo de dois ou três anos, quando o negócio dos subsídios e doações se desenvolveu em grande, soube-se que a caridosa criatura usufruía em seu proveito pessoal 3.000 contos mensais. Hoje, a espertalhona da Margarida, que se esconde e evita qualquer publicidade quanto pode, à custa da desgraça de outrem, tornou-se numa esbelta quarentona (quem pagou a desengorda?!), prontinha, numa só noitada, a dar cinco quecas por baixo e dez por cima.



Cuidado pois, quiçá até mais do que com a gripe, com os continuados promotores do flagelo épico, os passarões e as passaronas que vão surgir de braço dado com a morte para governarem lindamente a vida. "Adoro" até ao limite do mais profundo abismo aqueles que exploram a desgraça alheia para se locupletarem com as doações públicas "em nome de". "Adoro-os" tanto que, quando não tenho dúvidas sobre suas sub reptícias intenções, "abraço-me" logo a eles.

António Torre da Guia
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui