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Artigos-->Espaço conquistado -- 07/03/2006 - 12:57 (Hamilton de Lima e Souza) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A data de comemoração do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, carrega consigo a luta inata do ser contra a natureza, do ser contra o poder, do fraco contra o forte, da inteligência contra o machismo, da vida contra a morte, da liberdade contra a opressão do capital e seus interesses escusos.

É sempre bom lembrar que a data não foi criada com o intuito de distribuir flores, perfumes, bombons e presentes de ocasião para alijar as mulheres do fato maior, a morte das operárias de uma fábrica de tecidos situada na cidade de Nova Iorque, onde uma greve acontecia e a polícia e os patrões providenciaram um incêndio matando por asfixia e queimaduras 130 cidadãs que exigiam seus direitos.

As mulheres costumavam trabalhar 16 horas diárias naquele tempo, por exigência dos patrões, e recebiam um terço do salário dos homens, num ato discriminatório sem igual.

Em 1910 durante uma conferência na Dinamarca ficou decidido que a data da tragédia deveria ser marcada como um grito de libertação, só reconhecido pela Organização das Nações Unidas em 1975.

Tragédia, omissão de autoridades, fatos que dominam ainda a vida de milhões de mulheres por todo mundo, quando o corpo social esquece de quem fornece vida e energia aos seres na maternidade e amamentação, conforto, carinho e companheirismo aos homens e seus rebentos nos momentos mais importantes da vida.

Infelizmente parte das mulheres se deixa levar pela onda consumista e esquece do sacrifício registrado das operárias norte-americanas, cujo sacrifício estimula a luta por mais direitos ao longo de milhares de anos.

Mulheres dirigentes como Cleópatra, Catarina da Rússia, Indira Gandhi, Golda Meyr, Corazon Aquino, e outras tantas comprovaram a capacidade de dirigir nações em tempos de crise.

Ana Néri, Luíza Erondina, Marta Suplicy, Rosinha Matheus, Benedita da Silva provaram nas terras tupiniquins sua capacidade de compartilhar o que tinham de melhor com o país.

Esse dia político tem sido transformado numa data de consumo, mas milhares de Julianas, Silmaras, Marias, Danielas, Anas, Janaínas, Cristinas, Maras, Marlis, Catarinas e outras tantas denominações maravilhosas continuam emprestando sua inteligência, seu carinho, garra e determinação a homens carentes e muitas vezes equivocados como exemplo de vida. Todas elas merecem aplausos e flores, não pelo consumo, mas sim pelo ideal proposto ao nascer de cada dia, onde rivalizam com o sol em energia e importância. Que todas sejam louvadas, como propunha o profeta árabe.







*Publicitário e professor do Curso de Comunicação Social da Faro

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