Há meia dúzia de anos, parte dos deputados da Assembleia da República Portuguesa - versão Mário Soares e quejandos - locupletavam-se - roubavam em proveito pessoal - verbas destinadas a representação diplomática. Pelo meio, em combinação com o pessoal administrativo, passava falsificação de documentos e outras habilidades próprias de ladrões de colarinho branco. Daí nasceu a designação "batman" para qualificar a cambada que, sem tomar o avião, esvoaçava airosamente.
Ao cabo de 32 anos, sem fazerem algo de válido pelo país - Portugal está na trampa de lés a lés - os gajos que lá estão lembram-me sanguessugas, espécie de "homens aranha" colados às paredes da assembleia e não cessam de mamar à custa do povoléu que lhes suporta estupidamente o desmando.
Desta feita decidiram tornar-se em "homens invisíveis". Mais de metade do Parlamento foi gozar antecipadamente, em situação ilicita, as férias da Páscoa. Por consequência, o Zorro, sem mascarilha, ataca:

Ah... Sarazinha, canta, canta linda menina. Pelo menos consolas-me o espírito.
Som = Sara Tavares |