993300 size=4>Enfiar bonés é parvo... E os parvos... Claro, são parvos!
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O exemplo, esse espelho imediato com que os velhos se transmitem aos novos embuindo-lhes a forma e a norma de seguirem na vida, está ficando, nos dias decorrentes, cada vez mais perverso e sobretudo implantando-se como mestre inútil. Os "loucos" da comunicação social, nas mais diversas vertentes, tenazes responsáveis-irresponsáveis pela enchurrada de devassidão que imparavelmente mina e contamina o mundo hodierno, em nome da santíssima liberdade de expressão, catapultam às raias do infinito a depressão mental que avassala a juventude.
O boné de pala longa, que foi concebido para defender os olhos da claridade intensa, à guisa de adorno que qualifica o utente de finório e malandreco, volta-se para os lados ou para as costas. Todavia, nenhum dos apaniguados da estúpida moda se justifica com a impressionista pose. Não lhes ocorre proclamar que, podendo chover, dessa maneira evitam que a chuva lhes escorra pela espinha abaixo, inundando-lhes incomodamente o eleito orifício sexual pró século XXI.
A rainha do Reino Unido, género de pessoa que nada aprecio, não louvo nem admito pela sua condição política, acaba de fazer 80 aprazíveis anos. No entanto, sou obrigado a reconhecer que a senhora constitui um inegável exemplo de bem estar na vida com dignidade, decência e emanante porte pacífico. Apesar do equívoco privilégio que a dotou, e até mais por causa disso, é de admirar. A ilustre dama não é como a maioria dos odres actuais que xafurdam entre o ouro e os dejectos.
O exemplo, a sua exaltação e actual decadência, ao meu jeito, estão pois enunciados, estribo que me serve para apoiar o breve relance que a seguir apresento sobre a "covardia-e-cerceação", amantes figadais, que cada vez mais tomam quase por completo a Internet, o mais óbvio dos espaços livres que corre o risco de afundar-se no degredo dos dedos algemados.
Não se sabendo quem é, donde vem e quando vem, a maior das covardias no momento, que muitos consideram, em reacção rácica, um acto heróico, é um indivíduo vestir-se de explosivos, avançar anonimamente por entre uma multidão e fazer-se explodir. É?... É.
O anomimato é muito lindo, belo de mais, mas só quando se dá a esmola e se esconde a mão ou, por actos assim relativos, se faz algo em favor material ou espiritual de outrem.
Ora, então, na Internet, persegue-se, e muito bem, todos os indícios que possam gerar criminalidade e, hipocritamente, covardemente, indecentemente, estupidamente, fomenta-se com a maior das naturalidades o "nick", este "nadinha" que, juntinho em biliões, produz o tal terrorista, super covarde, que, antes de o ser, ninguém sabe quem é.
Afinal, a problemática, sobre tão crucial assunto, não é tão complexa como se apresenta. Pelo contrário, é simples e de mais. O bom futuro da Internet passa pela rigorosa identificação prévia de todos os seus utentes.
E agora, perdoem-me e entendam por favor a evidência deste qualificado términus: o "nick" começa por ser um cagalhãozinho que exemplarmente se transforma num enorme cagalhão, volumosa trampa que provoca um nefando desastre: o próprio que o usa, quando tiver de cagá-lo deveras, explode. E as "excepcionais-excepções", nem usando-o tão-só como escudo, de forma alguma justificam que se hesite no sentido da sua radical eliminação. O oculto acaba sempre por causar putrefacção.