000099>Apesar de todas as dúvidas, da esquizofrénica babelice que lhe confundiu o percurso, das golpadas de baixo coturno e até das atitudes vândalas por parte de claqueadores dispensáveis, o F.C.Porto logrou mesmo assim, a duas jornadas do termo do campeonato, sagrar-se campeão nacional pela 21ª vez, desta feita, pasme-se, quase contra todos.



Co Adriaasen, afinal e como se constata, é um paciente disciplinador e sobretudo distingue-se pela esmerada personalidade que cultiva. Estoicamente venceu com denodado mérito os escolhos profissionais e pessoais que abruptamente se lhe depararam. Em circunstâncias idênticas os papagueadores-agitadores de serviço soçobrariam como tordos.



É indesmentível e incontornável a utilidade de Helton nos cruciais momentos da decisão pontual. Este exímio guarda-redes, em oito emotivos jogos que disputou, apenas foi batido por uma grande penalidade. De resto, em próximo futuro e em futebol real, vai ser muito difícil colocar a bola no fundo da baliza portuense.



Para colmatar o feliz desiderato com mais esplendor ainda, é obviamente natural que o F.C.Porto alcance a dobradinha para que a cidade rejubile com mais um antecipado São João azul-e-branco.