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Artigos-->24 Horas = As tetas do cravo... -- 26/04/2006 - 06:45 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
993300 size=4>As tetas do cravo...







Ocorrer-lhe-ia que em Portugal o cravo tem tetas ?!...




993300>Quiçá José Sócrates, cujo "declarado" pendor ideológico não careceria que sobre tal evidência lhe picassem o ouvido, escute com prioridade imediata o enunciado apelo de Cavaco Silva: "Não é moralmente legítimo pedir mais sacrifício a alguém que viveu uma vida inteira de privação (palmas)".



Sobretudo no que aos reformados em situação aflitiva concerne, o primeiro-ministro vai decerto rever o perverso escalonamento que apenas determina âmparo aos idosos que estão à boca da cova. Na lapela do mentor e conselheiro de tão eficaz e providencial medida até as rosas se sentiriam mal, quanto mais os cravos.



José Sócrates tem para cumprir umas quantas promessas sob as quais logrou a sua surpreendente eleição com maioria absoluta e, logo que assumiu o poder, também de imediato, como quem sacode a mosca, voltou a cara. A esta hora, algumas centenas de idosos estar-lhe-ão muitíssimo gratos, só que existem largos milhares, com mais de 65 anos que, em mirífico "Deus-nos-acuda", se sentem defraudados no seu voto, indignados, decepcionados e revoltados em face das escandalosas tetas do cravo.



Torre da Guia / Porto





993300>Ao cabo de 32 anos sob a evocação do abrilino dia, sempre que ouço a canção-prefácio da revolução, apetece-me um "não-sei-quê" que se me aflora à alma em incontida raiva. Sequer a suavidade que se estende nas palavras através da melodia me serve de unguento espiritual. Pelo contrário, mais a revolta me inunda.



E Depois do Adeus



Quis saber quem sou

O que faço aqui

Quem me abandonou

De quem me esqueci

Perguntei por mim

Quis saber de nós

Mas o mar

Não me traz

Tua voz.

Em silêncio, amor

Em tristeza e fim

Eu te sinto, em flor

Eu te sofro, em mim

Eu te lembro, assim

Partir é morrer

Como amar

É ganhar

E perder.

Tu viste em flor

Eu te desfolhei

Tu te deste em amor

Eu nada te dei

Em teu corpo, amor

Eu adormeci

Morri nele

E ao morrer

Renasci.

E depois do amor

E depois de nós

O dizer adeus

O ficarmos sós

Teu lugar a mais

Tua ausência em mim

Tua paz

Que perdi

Minha dor

Que aprendi.

De novo vieste em flor

Te desfolhei...

E depois do amor

E depois de nós

O adeus

O ficarmos sós.



Autor: José Niza

Som = Interpreta Paulo de Carvalho






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