Mais, muitíssimo mais do que seu incisivo e, ideologicamente, harmonioso discurso na comemoração do abrilino dia - o PCP diz que não apontou "soluções" e o BE considerou-o "frágil" - o cravo de Cavaco Silva, livre da sua elegantíssima lapela, deu de imediato e demasiado na vista daqueles que bem e comodamente vão estando dependentes das exaustas tetas do rubro goivo.
À teta do cravo, se lhe juntarmos o "r" de revolução, ao cabo de 32 anos, desde logo verificaremos que esta simples aritmética ortográfica revela o resultado, à data, do estendal de peripécias que conduziu o país ao actual estado: teta e treta !...
Por exemplo, Apolónia parecia esverdeada com a preocupante iminência da deputação na AR, segundo o inscrito na Constituição, vir a ser reduzida ao mínimo número deputante. O horror de ficar de fora da teta, levou a senhora deputada à explícita demonstração da treta.
Já alguém viu o professor de cravo na lapela? Apre, das duas, uma: em face da decrépita evidência que o país atravessa, simbolicamente, quem usa o cravo, se não quer intrujar alguém, é parolo.