Conjeturando os fatos, digerindo os atos, e degustando a história e todos os seus momentos, muitas vezes me encontro perplexo com a tendência humana de mergulhar em idéias estapafúrdias. Como essa do comum. Nada no universo é comum. Nem nas digitais somos iguais. A igualdade empírica que deve se levada em consideração, e nesse caso repito o termo "empírico" porque conclusão definitiva não existe para nada no universo, é a igualdade perante as leis vigentes e perante as condições de sobrevivência com dignidade que deve ser levada em conta.
A partir daí todos nós temos potencialidades distintas. Alguns serão excelentes agricultores, outros engenheiros, e tantos outros mais procurarão nas suas habilidades diferentes, o que melhor se aproxima da atividade que vai satisfazê-lo plenamente.
Não falo antes do fato que defendo ser comprovado, falo depois, mas o que posso notar é que as evidências históricas do fracasso do comum não foram suficientemente abordadas para eliminar a tendência do ser humano em defender tais idéias.
A queda do muro de Berlim expôs o que é viver sob um regime que adota a filosofia do comum. Um lugar aonde se parte do princípio que todos são exatamente iguais e, portanto devem viver de forma que o sucesso de uns seja distribuído pelos demais.
Um típico caso de sandice coletiva, porque, repito, isso contraria o principio da diversidade universal. E tudo que vai contra essa tendência, cria desequilíbrio, e o desequilíbrio caminha no sentido contrário da prosperidade. O que deve existir, é uma política que propicie oportunidades para todos que assim desejarem evoluir nas suas possibilidades e potencialidades.
Pobres e ricos sempre irão existir. O que não tem necessidade de existir é a miséria; essa, fruto de outra característica humana, o egoísmo.