Em 1982, o goleiro da seleção brasileira era Waldir Peres. O russo Bal até hoje agradece. Quem mesmo entrou na frente de Zico e chutou para fora aquele gol quase feito contra a Itália de Paolo Rossi? Serginho Chulapa. E aquela cabeçada (quase) certeira do Oscar que morreu na linha nas mãos de Dino Zoff?...Pobre Telê.
Em 1986, qual foi o único jogo do qual Muller fez parte? O mesmo no qual o Brasil tomou seu único gol. A bem da verdade, Careca até que fez sua parte. Pobre Telê.
Em 1990, o ataque titular de Sebastião Lazaroni era Bebeto e Romário (boa escolha né) mas com ambos contundidos, fomos mesmo de Careca e...Muller. Lembram das bolas na trave do Goycochea? E aquela antológica furada no último minuto? Sem contar o drible de meia perna do Maradona no Ricardo Rocha.
Em 1994, o titular da lateral esquerda era Leonardo (hum...) e o capitão era Raí (hum...). Alguém acha que seríamos campeões assim? E fomos...Graças a Branco e Mazinho! Apesar de Cafú ter entrado, conseguimos levar nos pênaltis (depois dele só ter acertado um cruzamento aos 118 minutos, com a defesa italiana batida pelo alto durante todo o jogo!). Graças a São Taffarel, que deixou quem mesmo na reserva? Ronaldão, o Mineiro daquela época, também enfeitou o banco. Ricardo Rocha também foi para o banco já na segunda partida.
Já em 1998, Cafú era titular, assim como Leonardo, Júnior Baiano (e Denílson entrando após as cobras amestradas). Enfim...Mas a culpa foi do Fenômeno né?
Em 2002, Juninho Paulista começou a copa como titular e terminou no banco, fazendo companhia a Kaká, Rogério Ceni e Ricardinho. Assim, com o Fenômeno renascido dos infernos, São Marcos pegando tudo e Rivaldo se consagrando na Seleção, até Cafú conseguiria erguer a taça. E claro que só o fez depois de jogar pelo Palestra, Roma e Milan, para não perder a piada. Ah sim, o Denílson deu aquela canseira nos turcos. Um luxo!
Enfim. Faço votos de que Rogério Ceni, Mineiro e Kaká passem boas férias remuneradas na Alemanha.