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Artigos-->1 - BRASIL- CROÁCIA - 0 = As peripécias... KÁ ESTÁ! -- 13/06/2006 - 15:47 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




Meu astro enviou e eu transmiti...



O estádio Olímpico, em Berlim, está a abarrotar, de lés a lés colorido de verde-amarelo e de xadrex rubro-branco. São 20 horas em Portugal e 16 no Brasil. O árbitro mexicano (?) Benito Archundia apita para o início da partida, algo que largos milhões de curiosos têm aguardado com impaciente ansiedade. Os eufóricos menos previdentes, aqueles que pensam que os canarinhos vão dar o litro todo para golear e dar samba, estão profundamente enganados. Não concebem que Parreira veste cerebralmente pele de raposa e de lobo ao mesmo tempo e há duas dezenas de anos que ronda galinheiros e redis.



Em futebol, está-se em face do indesmentível favorito dos favoritos, a equipa maravilha, a tal que dá um gozo acima de cima com a bola a rolar na relva.

BRASIL

Dida

Cafu - Lucio -Juan - R.Carlos

Kaká - Emerson - Zé Roberto - Ronaldinho

Adriano - Ronaldo



CROÁCIA

Pletikosa

Simic - R.Kovac - Simunic - Srnja

Babic - Tudor - N.Kovac - Kranjcar

Klasnic - Prso

O Brasil entra a trocar a bola com naturalidade e em breve conquista o primeiro pontapé de canto, na sequência do qual Roberto Carlos atira potente e cruzado, mas o esférico sai ao lado da baliza croata.



Cerca dos 5 minutos, a Croácia giza o primeiro ataque, com Prso a internar-se e a fugir pela esquerda. No entanto, o seu cruzamento sai largo e para fora. Logo no minuto sequente, os croatas conseguem o primeiro pontapé de canto, que é cobrado sem qualquer espécie de perigo para as redes de Dida.



O Brasil joga e deixa que os adversários joguem também, mas sempre sob o controlo absoluto das linhas de passe. Em jogadas de rápida envolvência, Kaká aos 8 minutos atira de fora da área e Roberto Carlos logo adiante tenta o mesmo, mas Pletikosa defendeu para canto.



Em cima do quarto-de-hora de jogo, primeiro, Ronaldinho, e depois, Roberto Carlos, fuzilam sobre a baliza croata, mas a bola sai por alto ou vai ao alcance de Pletikosa.



A Croácia, apostada no contra-ataque, tapa cautelosamente os caminhos em direcção à sua baliza. O Brasil vai assumindo as despesas do jogo, não encantando e sobretudo pacientemente entregue ao ditado de "água mole em pedra dura...".



Na terceira dezena de minutos, Krajac e Klasnic, sucessivamente, intentam alvejar a baliza de Dida, mas a bola embate na defensiva brasileira. Ao minuto 30, Adriano irrompe pela direita e, em luta N.Kovac, comete falta. O defesa croata lesionou-se, obrigando a uma curta interrupção.



Na jogada seguinte, N.Kovac trava duro Kaká à entrada da área e leva cartão amarelo. Ronaldinho cobra o livre de encontro à barreira.



Detendo o contra-ataque adversário do lado direito, Cafu avança de imediato ao longo da linha e cruza para Adriano, que cabeceia por alto e sem perigo.



Aos 40 minutos, sai N.Kovac por agravamento de lesão e é subtituído por Lerko Leko.



Em jogada sequente, Emerson vê o amarelo por derrube estratégico sobre Tudor.



Ao rondar o último minuto de jogo, cobrada a falta, a bola vai parar aos pés de Cafu, que progride determinado e cruza para o meio campo croata, onde Kaká, dominando a bola e flectindo uns metros, ainda fora da área, dispara inesperadamente forte e fora do alcance de Pletikosa. Estava feito o primeiro golo, um belo golo, do Brasil no Mundial.



Jogaram-se então mais dois minutos além do tempo regulamentar e as equipas foram para o descanso.



O jogo recomeçou sem qualquer alteração nos dois conjuntos e, ao minuto 50, Dida teve de aplicar-se a fundo para deter um bem direccionado remate de Prso. No passo seguinte, Klasnic remata forte à entrada da área e de novo Dida se opõe com êxito.



Aos 55 minutos, Ronaldo, finalmente, atira um balão por cima da barra. O treinador croata faz entrar Olic e sair Klasnic.



Ora para lá, ora para cá, decorre um tempo de mútua frustação para ambos os lados sem que houvesse qualquer jogada de perigo iminente.



Aos 61 minutos, batendo de cabeça um cruzamento tenso de Cafu, Ronaldinho teve o segundo golo do Brasil nos olhos, mas Pletikosa negou-lhe o fundo da baliza.



Após o árbitro apresentar cartão amarelo a R.Kovac, aos 70 minutos entrou Robinho a substituir Ronaldo, que parecia não estar em jogo.



Aos 85 minutos, um adepto croata entra e corre pelo terreno do jogo, que foi interrompido para que se desse o bota-fora ao intruso.



Daí até ao fim, com mais dois minutos de compensação, nada mais houve de relevante. O Brasil jogou quanto foi preciso. O resultado mínimo, desde que obtido, pareceu satisfazer os jogadores brasileiros, que não fizeram mais do que gerir cuidadosamente a vantagem. De resto, nos pés dos croatas nunca a iminência do golo apareceu.



Agora, vem aí a Austrália. É natural que o colibri afie o bico à guisa de milhafre e dê duas ou três fortes bicadas na cabeça do kangurú.



Então, até à próxima



António Torre da Guia





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