Você, estará ou não, farta ou farto, até às pontas dos cabelos, da grande cambada de imbecis - descarados ladrõezinhos da nossa paz - que, através da televisão, ridiculamente se exibe, debitando conselhos de "lana caprina" à humanidade?
Se Você não está, eu, eu estou mais do que farto. No decurso de um progamazinho que me agrade, logo que me aparece uma dessas aberrações, não hesito um segundo: acciono o "off".
Para não gastar muito derivativo latim, sobre as cinco opções que acima em imagem equaciono, prefiro a primeira, o que me ajuda imenso a aguentar os engulhos de que este mundo está cheio, e a última, algo de inevitável que, se pudesse, evitaria pelo menos na forma. Um simples lençol agradar-me-ia para resolver a minha mortal situação.
Bem, consabe-se que há imbecis que não sabem que o são. Outros há que, por causa do estúpido dinheiro que vão ganhando, por exemplo, para comprarem uma pistola - de defesa! - são capazes de argumentar sobre a teta de um vitelo recheada com leite de castanha.
Vá, amigo, arranje-me um cigarrinho. É tão emocionante morrer devagarinho, devagarinho, tal e qual o fumo que se dilui, sem mais, até se tornar invisível...
António Torre da Guia
PS = Se um patrão de uma companhia tabaqueira lesse este artigozeco, decerto que excepcionalmente me facultaria 40 cigarros diários até ao fim da minha vida.