O termo gaúcho designa o habitante e trabalhador das pampas, descendente mestiço de espanhóis, portugueses e indígenas, que labuta e vive geralmente em estâncias. É assim conhecido no Brasil, na Argentina, no Paraguai e no Uruguai.
Também se usa como sinónimo de cidadão sul-rio-grandense, mas transcende as fronteiras do Estado do Rio Grande do Sul. São chamados gaúchos todos os que, tanto nas pampas quanto na região serrana de Santa Catarina, na Argentina, no Uruguai, Paraguai, ou por todo o Brasil, mantêm as tradições do seu passado com actividades cultivadas nos Centros de Tradições Gaúchas (CTGs), espécie de sociedades sem fins lucrativos, que buscam praticar e divulgar os genuínas hábitos do seu folclore. São sobretudo locais de integração social dos tradicionalistas.
No dicionário da Priberam, recolho: camponês brasileiro, geralmente de origem portuguesa ou espanhola, dado à criação de gado vacum e cavalar, notável pela sua agilidade e valor. Nome genérico dos naturais do Rio Grande do Sul. Bem, mas a que propósito surge este meu abrupto tombanço na investigação gaúcha? Oh... Por causa do Filipão e do terno Ronaldinho, a minha Amiga gaúcha e estimada Usineira Verinha, sobre os meus escritos em referência ao Mundial 2006, "desanca-me" e afronta-me no jeito adiante expresso, claro, assaz gaúcho, pois trata-se de uma gaúcha de se lhe tirar o chapéu com extremo cuidado para que o pó da vida suada a ninguém tolde o olhar.
00099>Olá, Amigo Português TORRE DA GUIA!
Bem se vê, que o amigo não nos conhece, nem domina a nossa história. Nós, os gaúchos, até hoje, levamos o lindo e maravilhoso país tropical do carnaval e das mulatas (que tanto os portugueses apreciam), literalmente, nas costas. É preciso conhecer a Epopéia Farroupilha, para entender o que sofremos e o quanto lutamos até hoje. Só um exemplo: foi um gaúcho que, ao ser presidente, institui a Carteira de Trabalho, senão hoje estaríamos, nós, os trabalhadores, mais miseráveis ainda. É um país imenso, lindo, mas o povo, coitado do povo, na sua maioria é massa de manobra, é curral eleitoral e segue a fio a poderosa rede Globo e seus asseclas.
Nós, aqui do sul, lutamos, criamos, trabalhamos e nossos políticos, não afeitos as maracutais de Brasília, são eliminados da cena política. Este monstro sugador de recursos, esta sanguessuga no centro do país, que foi criada para agradar e enriquecer "os amigos, dos amigos", as empreiteiras e tantas outras "industrias" por aí, donde afinal veio nossa dívida externa?
Luís Felipe, ou o "Sargentão", como você gosta de chamá-lo, é a essência do que é o gaúcho, este "puro sangue", vencedor de intempéries, homem de fé em si mesmo, milagroso ser que acredita na força do trabalho e da competência. Se somos mais grossos que dedo destroncado, tchê? Somos mesmo. Se for preciso somos "SARGENTÕES", empurramos os "gajos" para a batalha, gritamos, damos ordem. Mas, somos infinitamente doces e ternos. Tanto homens como mulheres gaúchos em todo Brasil e no mundo, sem qualquer falsa modéstia, somos muito bem cotados em todos os níveis, desde o trabalho à beleza. Já geramos duas misses universo deste lindo e valoroso estado.
Para entender Dom LUÍS é preciso entender o que é a mui valorosa alma gaudéria, a nobre alma gaúcha. Aquele quebra costelas (abraço) na linguagem gaúcha. O Pai Grande lá de Riba (Deus) está presente em VOSMECÊ! Buenas, que me vou, tchê! Tua mui amiga, Vera Linden. 
Uma bela gaúcha...Oi... Amiga Verinha: fico ou não fico a saber mais um pouquinho sobre os gaúchos? Claro e, além do mais, fiquei a gostar da essência gaúcha.
Então, um abração semi-gaúcho desde o Porto. Ah... E um "cachucho" muito amigo.
Verinha, olhe que lindo:
Gaúcho, suor de amor,
Voz da vida, paz prá guerra,
Corpo de gente em flor
Pra tornar mais linda a terra!
António Torre da Guia |