
Até os cedros se espantam com tanta inteligência...O Líbano situa-se numa zona considerada como berço da civilização. É sobretudo a pátria histórica dos fenícios, exímios e incisivos negociantes semíticos, cuja cultura marítima floresceu mais de dois mil anos e deu origem ao primeiro alfabeto, do qual derivam todos os sequentes paradigmas, tanto semíticos como indo-europeus.
É facto comprovado que os fenícios circum-navegaram a África milhares de anos antes de Vaco da Gama e fundaram Cartago, a maior rival de Roma na Antiguidade. Porém, viram sua cultura dizimada por Alexandre, o Grande, que a incoporou na civilização helenística, no século III aC. A região fez depois parte do Império Romano e esteve envolvida nas cruzadas durante o período da Idade Média, tendo sido em seguida ocupada pelo Império Otomano.
Com o fim da ocupação otomana e após a Segunda Guerra Mundial, o país era considerado, sob o ponto de vista financeiro, como a Suiça do Oriente. Por ali passaram grandes negociações de petróleo. Sob o ponto de vista turistico, era algo comparado ao Mónaco, dispondo de casinos e hoteis luxuosos. Entretanto, devido à colonização sionista, que levou ao impositivo surgimento de Israel e à diáspora palestina, bem como ainda devido a vários conflitos entre os diversos grupos étnicos e religiosos, desde meados do século XX que o Líbano vem tendo grande parte das suas infra-estruturas seriamente comprometidas.
A pretexto de realizar a defesa do país, a Síria ocupou o Líbano por quase três décadas, só tendo saído após o assassinato de Rafik Hariri, um popular ex-primeiro ministro libanês. Como se acreditou, seu assassinato ocorreu sob ordens e envolvimento do governo sírio, facto esse que desencadeou uma série de protestos populares contra a ocupação, o que culminou na resolução 1559, em 2004, da ONU. Esta resolução outorgou ao governo libanês a assunção do controlo total de seu território. Apesar disso, regiões do país, como a fronteira com Israel e as contíguas às colinas de Golã, que são legalmente territórios sírios anexados pelos israelitas, são deveras dominadas pelas milícias do Hezbollah.

O dilecto esforço de empregabilidade de Mr. Bush...Ora e agora, integrantes destas milícias, consideradas terroristas, sequestraram dois soldados de Israel e levaram-nos para o Líbano, o que deu motivo à guerra iniciada pelo ataque e invasão do país por Israel, acção que decorre e neste momento provoca, entre milhares de mortos e feridos, a trágica debandada de meio milhão de pessoas.

Oh... A guerra dá um tesão do caraças...Eu, não tenho dúvida alguma: Mr. Bush sabe muitíssimo bem o que está a fazer. E Você, tem dúvidas?!...