Tutankaamon, faraó que com 9 anos de idade ascendeu ao trono egípcio por volta de 1354 a.C., e morreu, considerando-se historicamente que foi assassinado, 9 anos depois. Tal como na época era usado, foi mumificado e depositado num riquíssimo sarcófago no Vale dos Reis.
Em 1968 e 1978 o seu túmulo foi aberto para se efectuar sucessivas investigações, estudos e obter radiografias. Em 1992, o britãnico Howard Carter celebrizou-se ao descobrir nas imediações da múmia uma enorme quantidade de ouro e de valiosíssimos artefactos artísticos. Finalmente, em Janeiro de 2005, após um TAC com o intuito de reconstituir a sua cara a três dimensões, além de não se confirmar a morte por assassinato, obteve-se as presumíveis feições de Tutankaamon, um jovem de rosto assaz infantil e efeminado. 
Após 3.300 anos, a cabeça de Tutankhamon cientificamente reconstruídaA que propósito vem pois, estimados Leitores, a impressionante curiosidade que acabo de expor consoante a tomei do jornal Público?
Num artigo que publiquei em 18.07, - Querem ver que o Dom Afonso Henriques fugiu ?!... - referi que a ministra da Cultura do meu país tinha suspenso uma intervenção no túmulo do nosso primeiro rei, considerando eu, céptico, bastante estranho, e até ridículo, que após 821 anos ainda existam resíduos ósseos do Conquistador lusitano.
Bem, pelo que constato agora, em todo o mundo, foram investigadas diversas personalidades históricas através das técnicas modernas das ciências forenses, como o ADN, a tomografia axial computorizada e os métodos mais clássicos da antropologia biológica, o que permitiu calcular a estatura, a idade da morte e inclusive encontrar os sinais das doenças ou dos motivos que as vitimaram.
Ora, o que a investigadora portuguesa e a sua equipa pretendem é mesmo tentar reconstituir as feições de D.Afonso Henriques...
Então, oh, ser-me-à ainda possível conhecer o rosto do meu primeiro rei antes de ir desta para a outra?... Assim, é evidente, claro, logo que lá chegue, como já o conheço, vou de imediato cumprimentá-lo. Ah... Ah... Ah... |