O poeta Balsa telefonou-me ontem. Disse que além da saudade que sente do “convívio” com os leitores e colegas Usineiros, sofre também com a proibição médica de não aproximar-se do computador onde escreve e lê seus colegas. O poeta teve descolamento de retina, é coisa séria, agora não pode fazer o que mais gosta: abrir o próprio peito escancarando ao mundo seus sentimentos.
O querido poeta e amigo EURÍPEDES BALSANUFO DE MELO, para quem está chegando à Usina, é um cara legal.
Ele possui um jeito de escrever só dele. Vejam este trecho de uma de suas cartas:
“... Vou cambiando este quimérico tempo!
Não canto e muito menos conto o perdido registro de espaços temporais!...
Eles são adimensionais nesta usança de vida que embora se pareça recíproca não se repete nem dentro da sua própria sobrevida.
Tampono os meus ais com o lenço de seda, mas é luxúria em demasia umedecer o que por definição já cairia findo!...”