Primeiro - Lula copia todos os projetos e políticas econômicas iniciadas e adotadas pelo governo de seu antecessor, alterando, em alguns casos, para pior, como é o caso do Bolsa Família que, tão-somente, reúne vários projetos assistenciais da gestão anterior, excluindo sua vinculação com o Bolsa-Escola.
Segundo – Lula não cumpre nada do que promete ou prometeu. Não fez a Reforma Agrária, a da Previdência, que continua a apresentar déficits crescentes, repetindo ações anteriores de eternos e inúteis recadastramentos, mantendo as filas, os maus tratos em relação aos aposentados e, pior de tudo: continuam os escândalos, os desvios de verbas, a incapacidade gerencial de adotar instrumentos mínimos de controle.
Terceiro: Não fez a Reforma Política, a Tributária, a Administrativa, aliás, nenhuma reforma. E o pior: colabora, cada vez mais, para o caos, na medida em que desperdiça dinheiro público com a contratação de cerca de vinte mil cargos comissionados, e mais de trinta mil servidores contratados sem concurso público, os chamados terceirizados, numa afronta ao princípio do sistema do mérito previsto na Constituição Federal..
Quarto – Os banqueiros e os agiotas internacionais nunca ganharam tanto dinheiro como neste governo, que seria em favor dos humildes e dos trabalhadores, hoje, sem lenço e sem documento, e com a carteira de trabalho em branco, posto que não foram criados os empregos prometidos,
Quinto- Saúde e educação. A saúde está na UTI. A educação nunca foi o forte do presidente, que faz apologia ao pouco estudo, quando deveria dar o exemplo. Aproveitar a oportunidade para voltar aos bancos escolares e universitários. Ele já disse que não gosta de ler. Quantas escolas foram construídas ou reformadas neste governo?
Sexto – Este governo abandoou a questão da segurança pública. Não investiu nem dez por cento dos recursos destinados ao setor. E vive politizando a questão para colher frutos eleitoreiros. As cadeias prometidas, agora, às vésperas das eleições, e em ritmo lento, começam a levantar os primeiros tijolos.
Sétimo – Nossas estradas, como de resto, todas as vias para transporte de nossas riquezas,simbolizam a indiferença e a incapacidade de conduzir e definir, com planejamento e objetivos estratégicos, o futuro de nossa economia.
Oitavo – Não são, apenas, os parlamentares do PT e de seus aliados que comandam a overdose de escândalos que pipocam à cada semana. Toda a cúpula do partido, capitaneada pelo tesoureiro, secretário-geral, empresários do ramo de comunicações, e com o aval do antigo presidente do partido,todos eles, a bem da verdade, foram os responsáveis pelo maior escândalo da República de que se tem notícia. Capaz de envergonhar até o PC Farias. A questão das CPI do Banestado, dos Bingos e dos Correios, ao contrário do que se apregoa, foram combatidas pelo governo. Não sem antes derrubar figurões do partido, como o ex-ministro da Fazenda, presidente de bancos oficiais, chefes e assessores do Gabinete da Presidência da República, e tanta gente que apostou todas as suas fichas contra um simples jardineiro, e acabaram caindo do galho, dando vários suspiros e depois morrendo na praia.
Nono – E o grande líder, senhor da verdade e do milagre do crescimento, não comparece aos debates para mostrar toda a sua força, e foge dos seus companheiros como o diabo da cruz, mudando as cores de sua bandeira, cujo vermelho passou, tudo leva a crer, a ser a cor da vergonha de quem os teria traído. No horário eleitoral, as cores mudaram para o azul com tons alaranjados..
Décimo – Reeleição não combina com democracia. Que pede a rotatividade do poder. Que prima pelo sistema do mérito para ingresso no serviço público. Que não permite a imensa carga tributária que empobrece o povo. Que supõe crescimento do PIB e melhor distribuição da renda nacional pela via da geração de empregos. Que não se conforma com os juros indecorosos praticados por este governo. Que não consegue avançar mais do que 3% no crescimento da produção de bens e serviços. Liderança que afirma não saber de tudo o que se passa à sua volta. Apesar de todo o aparato de inteligência colocado à sua disposição. Apesar de amigos de partido, de mais de vinte e cinco anos, envolvidos até o pescoço com o tal do mensalão. Que, ninguém sabia e que, ainda dizem, não passa de “perseguição política”.
