Entre o benquisto povão, em inevitabilidade imparavelmente crescente, cada vez mais se entrelaçam os tentáculos do crime organizado, todo ele oriundo da inépcia governativa, algo de criminosa negligência política, que tem tido na mão o equívoco destino do Brasil.



Três géneros de tecidos sociais radicalmente incompatíveis estão a ter âmplo desenvolvimento por todo o corpo do gigante lusófono: os mais dotados em intelecto e privilégio social sitiam-se em zonas exclusivas; os remediados da vida vacilam em constante pau de dois bicos, entre o céu e o abismo; finalmente, os extremados, os herdeiros da marginalização perpétua, os que queiram ou não têm de roubar e matar para viver.



O complexo descrito ocorre sem óbice bem à vista de um enorme Cristo de braços abertos, pose que um ilustre escultor imaginou após a gloriosa ressurreição, a segunda de todos os tempos, logo a seguir à de Lázaro, ainda Judas era fiel e seguidor do seu Mestre.



Propala-se antecipadamente que o desiderato eleitoral que terá lugar no próximo dia 1 de Outubro culminará, mais ou menos, no resultado seguinte:



Lula = 52%

Alckmin = 28%

Heloísa = 9%

Outros = 11%



Em plena campanha eleitoral, uma sondagem, encomendada por "sérios agentes do optimismo", revela que 76% do povão, mesmo de barriga encostada ao externo, é feliz.



O eleitorado brasileiro sabe em grande maioria que Heloísa Helena foi expulsa do PT por não comungar das ideias e ideais que produziram o intenso escândalo que ora está a esbarrondar entre a cambada política que governa o Brasil. Ou não sabe?!...



Será porventura mentira o que, quanto a mim, corajosos brasileiros escrevem sobre a situação de crime e miséria em que soçobra o grandioso Brasil?



Mapa do crime organizado no Brasil



Quantos dos lídimos responsáveis por semelhante descalabro estão na cadeia? Quem deveras no poder político congrega todos os meios possíveis para colocar um termo à subreptícia guerra social que "alegremente" se trava no Brasil? É assim ou não é assim?...



Em estúpida interrogação sem estudo e lastro experiente, pergunto: qual será o político brasileiro que abrirá as esconsas fronteiras internas do Brasil, proporcionando a urgente desactivação dos caldeirões citadinos que estão em vias de explodir tragicamente? Se bem interpreto a preconizada política de Heloísa Helena em favor dos "Sem Terra", pela cabeça da Senadora perpassará a minha questão.



Ainda quiçá estupidamente, a finalizar, pergunto mais: como é possível a uma mulher política inequivocamernte honesta as sondagens apenas atribuírem 9% do eleitorado brasileiro? Será que gente honesta não singra no negócio de baixar a testa aos donos do mundo?!... Por consequência, foi Sérgio Vieira de Melo morrer assassinado tão longe...