O editor me avisa por e-mail: há mais um leitor inscrito na lista daqueles que querem receber, em primeira mão, aquilo que escrevo.
Fico feliz e preocupado. Embora a gente alimente o desejo de ser lido e divulgado, daí nos expormos na vitrina da Usina, há sempre uma preocupação rondando nossa mente: será que estou sendo um bom exemplo? O que escrevo, na realidade, contribui de algum modo para o crescimento das pessoas? estarei atualizado com as ocorrências mundiais? Estarei sendo repetitivo?
Bem, é muito difícil ser julgador de si mesmo. Ainda que eu leve a vida a decidir sobre os direitos das pessoas, ou seja, julgando os outros, não é a mesma coisa quando tratamos de nossa própria individualidade. A proximidade de nós mesmos retira a perspectiva, a isenção, o poder de aquilatar, aferir, sopesar.
Lamentavelmente, não sei identificar o nome do novo agregado á lista dos meus leitores fidelizados por este programa da Usina, pois não sei como examinar, na lista, qual o nome mais moderno. de qualquer sorte, homem ou mulher, muito obrigado pelo interesse em me acompanhar aqui neste sítio de literatura. Prometo uma só coisa: ser fiel a mim mesmo, esacrever somente as coisas que realmente sinto, quando tratam da realidade, ou, pelo menos, as que desabrocham da minha inspiração, quando trato de ficção.