Maria Elisa, a tal dos "originais", habilidade com que sacou forte e feio a RTP através da SPA do Luis Francisco Rebello (com dois "LL"), está de volta à televisão, com um "original" programa em que desafia os portugueses a elegerem "um grande português". Um dos objectivos em vista é sacar até às pontas dos cabelos, através do telemóvel, os otários que caiam na asneira de darem 60 cêntimos + IVA por cada voto.
Entretanto, para o sítio internético que apoia o programa, fazendo várias sugestões de lídimos nomes e ignora Salazar (o cúmulo da honestidade humana em política), para já, enviei o textozinho adiante inserto. Veremos se o publicam.
A QUEM FEZ MAL SALAZAR?...
À HUMANIDADE, NÃO!...
Tomou a governação de um país no limite da ruína, organizou-o com paciente e rigorosa eficácia, dignificou-o, defendeu-o com uma inteligência fora do comum e colocou-o quanto possível à margem da guerra que então destruía os maiores países da Europa. Considerando os meios e as técnicas disponíveis no seu tempo, abriu sem equívoco uma sólida ponte para o futuro, ponte essa que ainda hoje exemplarmente revela, no mais lato parâmetro, quanto era tamanha a dimensão de um dos maiores estadistas do século XX.
Ignorá-lo, deliberadamente torná-lo um proscrito da memória portuguesa, constitui tão-só uma gravíssima irresponsabilidade hodierna, cujo resultado, cada vez mais, se expressa na confrangedora actualidade em que Portugal e os portugueses estão mergulhados.
D. Afonso Henriques fundou e impulsionou o país.
Luis Vaz de Camões fez perdurar-lhe a língua.
Salazar prezou, dignificou e defendeu todos quantos ao longo dos séculos construíram a portugalidade física e espiritual.
Salazar, por exemplo, não permitiria que encaminhassem a sua juventude para a perniciosa e degradante devassidão que assola todo o tecido social: pintainhos que mal se soltam da casca começam logo a galar com o bico pleno de pastilha elástica. Salazar não permitiria a corrupta esconsidade que vai minando a sociedade portuguesa.
Se a verdade é como o azeite, então, quanto mais o país se afunda mais a memória de Salazar virá à tona e parece-me, cedo ou tarde, que haverá de transbordar...