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Artigos-->Vênus ou Marte? -- 30/10/2006 - 13:55 (Paulo Milhomens) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Encontrei uma amiga recentemente e durante uma conversa numa mesa de bar, invariavelmente – como é práxi – o assunto foi direcionado ao sexo. Claro, porque além de ser uma ocasião propícia, todo ser humano gosta de falar sobre sexo ou pensar nele (pasmem, todos os dias). Evidentemente que cada um a seu modo manifesta e pratica sua sexualidade como naturalmente lhe convém, e nas mesas de bar, este assunto está deixando de ser tabu. O primeiro ponto levantado pelas mulheres inteligentes nesta mesa foi a legitimidade sexual das teorias de Freud. Para a grande maioria dos pesquisadores contemporâneos, o pai da psicanálise não entendia nada de mulher. Ainda mais se levarmos em consideração suas teses acerca da orientação sexual dos indivíduos e a memória “prática” exercida sobre as primeiras experiências da infância. Então, para os curiosos – assim como eu – seria melhor procurar suas obras e, talvez assim, desconstruir o que estou falando. Pois bem, homens e mulheres são tão diferentes quanto água e óleo. Nos dias atuais, vivenciamos uma disputa inevitável pela superação de um sobre outro. Antigamente elas choravam, hoje, simplesmente traem quando não são atendidas em suas exigências. É isso mesmo leitor masculino, se você acha que o tamanho ou volume do seu dote pode ocasionar larga situação de vantagem, ledo engano. A forma de se colocar ainda é o grande dilema. Isso não se aprende na escola, mas em casa, meninos (em sua maioria nas distintas culturas machistas) aprendem a dar porrada até como obrigatoriedade da sua figura materna. Por outro lado, os veículos de mídia vem enfocando com maior freqüência as questões de gênero (orientação afetiva, relação de cônjuges, direito reprodutivo, etc.), embora se discuta a ‘forma’ representativa de abordagem (no geral, não são exatamente sócio-educativas, mas publicitárias) e como a sociedade se comporta estimulada por um determinado discurso. Talvez nos perguntemos com relativa freqüência sobre frustrações e desencontros sentimentais acerca da prática sexual. A capa do “Macho Man” não foi totalmente banida do imaginário masculino, mas rebuscada pelas mulheres do século XXI. Embora as telenovelas ainda insistam num fenótipo padrão (beleza perfeita) para homens e mulheres sarados, olhos azuis e pele bronzeada, a válvula de escape entre os solitários é bem diferente. Segundo as mulheres do bar, “não precisamos de homens lindos para pagar nossas contas e fingir gostar”, o que a meu ver é louvável – levando-se em conta que pouquíssimos homens lindos se dêem ao luxo de ver a conta paga por uma mulher. Que pena, ela não perde tempo e sai com a amiga para se deleitar pela noite e curtir com a cara de quem se julga um Casanova (bela válvula de escape do pênis que conta vantagem) e anda por cima da situação, mesmo quando está “liso”. Elas procuram um cara bom de cama sim, mas não o sujeito que se preocupa apenas com sua “interminável” ereção. Outras compensam a ausência de sensibilidade masculina buscando uma prática amorosa com uma colega de trabalho, curiosidade cada vez mais em voga. Certo, isso não é regra. No entanto, também vale para os homens: o colega das partidas de futebol pode vir a preencher uma lacuna sentimental ausente na companheira (não era tão fogosa como eu imaginava), levando-o a escapadas noturnas em busca de outra coisa... Se você trabalha com psicologia, sabe do que estou falando. Provavelmente já clinicou pessoas nestas circunstâncias. Com o tempo, ambos vão perceber o quão eram egoístas na relação e consigo mesmos. Uma mal resolvida história de amor (e ódio também, puxa!). Querendo ou não, a guerra dos sexos atingiu um nível cinematográfico e está na hora de remover o rótulo da ignorância e do preconceito. Numa era em que dinheiro está acima da busca pelo verdadeiro amor, a felicidade pode se tornar uma jóia rara. Mulheres (Vênus) e homens (Marte) precisam se conhecer melhor...
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